
O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) suspendeu, a pedido da Procuradoria Regional Eleitoral do Estado, o processo de an�lise das contas de campanha em Minas Gerais apresentadas pela candidata a deputada estadual derrotada D�bora Gomes da Silveira, do PSL.
A Procuradoria Eleitoral justificou o pedido informando que recebeu den�ncia sobre suposto esquema de destina��o de recursos do Fundo Partid�rio para empresas que pertenceriam a assessores do atual ministro do Turismo, Marcelo �lvaro Antonio, presidente do PSL em Minas.
O procurador Angelo Giardini de Oliveira cita ainda reportagem do jornal Folha de S.Paulo publicada no dia 4 de fevereiro, "noticiando o desvio de recursos p�blicos destinados ao PSL por meio das contrata��es realizadas por D�bora Gomes em sua campanha".
"A mesma pr�tica teria sido adotada por outras tr�s candidatas", afirma o procurador no seu pedido, que iniciou investiga��o sobre o caso.
O juiz relator da a��o, Jo�o Batista Ribeiro, decidiu suspender o processo por seis meses.
Repasses
D�bora Gomes recebeu na campanha R$ 72 mil transferidos pela dire��o nacional do PSL. Segundo a presta��o de contas feita ao Tribunal Regional Eleitoal, ela gastou R$ 71.990 em 13 repasses para pessoas f�sicas e jur�dicas, que oscilavam entre R$ 1,5 mil e R$ 26.290. O montante mais expressivo foi recebido pela I9 Minas Assessoria e Comunica��o Integrada.
Os recursos, conforme consta nos dados enviados ao TRE, foram para "servi�os publicit�rios de marketing" e de "pesquisas de avalia��o".
A assessoria do PSL em Minas n�o respondeu aos contatos da reportagem at� a conclus�o desta edi��o. D�bora Gomes, que obteve 885 votos na disputa, n�o foi localizada.