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Estado de Minas POL�TICA

PF deflagra Opera��o Ad Infinitum, 60� fase da Lava Jato


postado em 19/02/2019 08:03

A Pol�cia Federal, o Minist�rio P�blico Federal e a Receita abriram nesta ter�a-feira, 19, a Opera��o Ad Infinitum, 60� fase da Lava Jato. Um total de 46 policiais federais cumprem 12 mandados de busca e apreens�o e uma ordem de pris�o preventiva na capital, S�o Paulo, e nas cidades paulistas de S�o Jos� do Rio Preto, Guaruj� e Ubatuba.

O alvo � um operador financeiro j� indiciado em outras fases da Lava Jato e suspeito de ter fornecido grande parte dos recursos para a Odebrecht. Os mandados foram expedidos pela 13�. Vara Federal de Curitiba (PR).

Em nota, a PF informou que o objetivo da a��o � apurar a exist�ncia de um complexo e sofisticado m�todo de lavagem de dinheiro envolvendo o repasse de quantias milion�rias ao chamado Setor de Opera��es Estruturadas da Odebrecht, por meio da atua��o de operadores financeiros, entre os anos de 2010 a 2011, para que a empresa irrigasse campanhas eleitorais e efetuasse o pagamento de propina a agentes p�blicos e pol�ticos no Brasil.

O nome da opera��o remete ao fato de o caso parecer tratar de mais uma repeti��o do modo de atua��o de alguns integrantes da organiza��o criminosa, remetendo a um ciclo criminoso que nunca termina. Tamb�m foi determinada ordem judicial de bloqueio de ativos financeiros dos investigados.

As investiga��es tiveram in�cio a partir de depoimentos e colabora��es colhidas dos pr�prios funcion�rios da Odebrecht e de doleiros investigados em fase anteriores da opera��o e permitiu apurar que, entre os anos de 2010 e 2011, um dos investigados mantinha em territ�rio brasileiro cerca de R$ 100 milh�es em esp�cie, relativamente aos quais, conseguiu, ao longo deste per�odo, repassar ao Setor de Opera��es Estruturadas da empreiteira, a fim de possibilitar que esta fizesse caixa para financiamento de campanha eleitorais e pagamento de propina a agentes p�blicos.

Para tanto, a fim de ver recebido o dinheiro de volta, ap�s o empr�stimo il�cito, o investigado principal se valeu de coopera��o de operadores financeiros que atuavam lavando dinheiro devolvidos pela Odebrecht por meio de empresas e contas no exterior que passavam assim a justificar os recursos usados indevidamente.


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