
O presidente Jair Bolsonaro receber� Juan Guaid�, autoproclamado presidente interino da Venezuela, nesta quinta-feira (28), �s 14h, no Pal�cio do Planalto. O encontro foi confirmado pelo porta-voz da Presid�ncia, Ot�vio do R�go Barros. Apesar de o Brasil reconhecer Guaid� como presidente interino da Venezuela, o encontro n�o ser� tratado como uma visita de Estado.
De acordo com R�go Barros, Guaid� fica na Base A�rea de Bras�lia ap�s sua chegada, por volta da meia-noite. Ele ser� recebido pelo ministro das Rela��es Exteriores, Ernesto Ara�jo, respons�vel por acompanh�-lo durante a visita. O encontro com Bolsonaro n�o ter� formalidades de chefe de Estado. O presidente receber� Guaid� em seu gabinete.
“O presidente abriu sua agenda para receb�-lo no Planalto, cumpriment�-lo. E o prosseguimento dessa visita e aquilo que venha a ser tratado estar� sob a batuta do ministro Ernesto. Ele [Guaid�] n�o ser� recebido com as formalidades, ser� recebido diretamente no gabinete do presidente”, disse o porta-voz.
No m�s passado, o Tribunal Supremo de Justi�a proibiu Guaid� de deixar o pa�s e congelou suas contas. A Corte atendeu a um pedido do procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, aliado do presidente Nicol�s Maduro. Apesar da decis�o judicial, o presidente interino foi � Col�mbia para articular a entrega de ajuda humanit�ria e prometeu retornar � Venezuela em breve.
O porta-voz da Presid�ncia n�o informou se Guaid� voltar� ao seu pa�s pelo Brasil ou se o governo federal ajudar� o venezuelano no retorno.
Viol�ncia
Nos �ltimos dias, o clima de confronto dominou a regi�o fronteiri�a da Venezuela com o Brasil e a Col�mbia. Por ordem de Maduro, a fronteira com o Brasil foi fechada. Houve dificuldades para o transporte da ajuda humanit�ria internacional com registros de mortos e feridos. Segundo relatos, militares venezuelanos atiraram na dire��o de civis desarmados.
Para Maduro, h� uma orquestra��o internacional, liderada pelos Estados Unidos e Col�mbia, com o objetivo de promover uma interven��o na Venezuela. Ele e aliados negam a exist�ncia de crise humanit�ria no pa�s.