Aprovar reformas e dar uma sensa��o maior de seguran�a � popula��o poder�o fazer o presidente Jair Bolsonaro tentar um segundo mandato, disse o vice-presidente Hamilton Mour�o em entrevista � RedeTV exibida na noite de sexta-feira, 8. O vice destacou, no entanto, que Bolsonaro n�o pretende concorrer � reelei��o neste momento.
"Se a gente, nos pr�ximos dois anos, conseguir zerar o d�ficit fiscal, passar as reformas que forem necess�rias, dar uma sensa��o de seguran�a maior �s pessoas nas ruas, n�s teremos cumprido grande parte da nossa tarefa e isso poder� acender no presidente a vis�o de que, para cumprir o trabalho, ele precisa de outro mandato", declarou Mour�o. Ele afirmou que, se Bolsonaro quiser, ele est� disposto a concorrer a um novo mandato como vice na chapa.
Ap�s uma semana de pol�micas com o presidente nas redes sociais, o vice tentou afastar o discurso que defende o impeachment de Bolsonaro. "N�o quero crer nisso a�, at� porque o presidente Bolsonaro jamais far� por merecer sofrer o impeachment".
Militares.
Ao falar da mudan�a no sistema de aposentadoria dos militares, o vice declarou que o assunto j� est� "pacificado" nas For�as Armadas. Ele pontuou que o projeto a ser enviado ao Congresso at� o pr�ximo dia 20 vai estabelecer o aumento no tempo de servi�o de 30 para 35 anos, o estabelecimento de contribui��o para pensionistas e o aumento na al�quota de contribui��o ao longo dos pr�ximos dois ou tr�s anos para se igualar aos civis. "O grupo militar, coerente com seu esp�rito de sacrif�cio, vai fazer parte dele para cooperar com o equil�brio das contas no Pa�s", disse Mour�o.
Emendas.
Questionado sobre a negocia��o com o Congresso para aprova��o da reforma da Previd�ncia e de outras propostas, Mour�o alertou para o uso das emendas parlamentares como moeda de troca entre o governo e deputados e senadores. Para ele, o Planalto n�o pode usar o instrumento "pura e simplesmente como mero atendimento do curral eleitoral" e deve se diferenciar de governos anteriores ao conduzir o assunto. Ontem, o Broadcast Pol�tico revelou que o governo prometeu a deputados e senadores que fechar� um cronograma de libera��o das emendas ainda no primeiro semestre deste ano, durante a tramita��o da reforma da Previd�ncia, e garantiu que os recursos n�o ser�o contingenciados.
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