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Estado de Minas POL�TICA

'Me sinto culpado de vez em quando', afirma Carlos Bolsonaro sobre posts


postado em 14/03/2019 08:53

Em rara entrevista, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), disse ao canal da jornalista Leda Nagle no YouTube que �s vezes se sente "culpado" e "aliviado" com sua atua��o nas redes sociais. O filho "n.� 2" do presidente Jair Bolsonaro disse n�o ver exagero na forma intempestiva como costuma debater nas plataformas, principalmente no Twitter. "Se voc� soubesse a quantidade de porrada que a gente toma... Pela quantidade de respostas que eu respondo, voc� acharia que sou um anjo", disse.

"Tenho ouvido de amigos meus que o per�odo eleitoral j� passou e que temos que ter um sentimento de proatividade porque agora somos vidra�a. Entendo isso, mas as pancadas v�m. A cada 20 pancadas que recebemos, de vez em quanto responder uma, vale (risos). Com o passar do tempo, as coisas amadurecem. Vou levando pux�o de orelha do meu pai. Ele me d� bronca, meus amigos me d�o bronca. Me sinto culpado de vez em quando, aliviado de vez em quando. Eu sempre procuro evoluir", afirmou.

Na entrevista de uma hora, Carlos falou da rela��o de proximidade com o pai e relembra a tens�o ap�s Bolsonaro ter sido esfaqueado durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG). O vereador estava com o ent�o presidenci�vel no dia do atentado. Carlos disse n�o acreditar que Adelio Bispo, que atacou Bolsonaro, tenha problemas mentais, como apontou per�cia.

"Qualquer um que Adelio pudesse acertar, ele atingiria meu pai. Ele tinha consci�ncia disso. Falar que ele � maluco? Eu n�o acredito nisso", disse. "Ele tinha tr�s celulares, pagou hotel antecipado, sabia da agenda do meu pai."

Emocionado, Carlos relatou os momentos que antecederam a primeira cirurgia de Bolsonaro ap�s o atentado. "Quando vi tinha acontecido alguma coisa (no ato), fui atr�s e encontrei meu pai ca�do no ch�o do bar. Depois, as pessoas colocaram ele dentro do carro. O sangue n�o sa�a por ter sido uma facada na barriga, ent�o achamos que tinha sido superficial. A gente ia conversando com ele dentro do carro. 'De zero a dez, capit�o, com voc� est�?' 'Cinco, mas est� doendo'."

Carlos disse ter visto o pai "indo embora duas vezes" antes da primeira cirurgia e reclamou de quem acusa que a facada teria sido uma arma��o. "Chegando na Santa Casa, os doutores analisaram ele, ele come�ou a esfriar, mas o sangue correndo e vazando por dentro. Eu percebi em determinado momento... Eu vi meu pai indo embora duas vezes, virando os olhos. Tem canalha que olha para a gente e fala que aquela facada foi fake. Entende a minha raiva? N�o foi superficial. Eu estava junto na sala de cirurgia. Vi tirarem dois litros de sangue, os �rg�os para fora, e a� sa� de dentro da sala. Eu estava em choque. Foi algo inacredit�vel."

Na entrevista, ao ser perguntado sobre sua interfer�ncia nas quest�es do governo, incluindo o epis�dio envolvendo o ex-secret�rio-geral da Presid�ncia, Gustavo Bebianno, Carlos disse que s� pensa em defender o pai. "N�o tem como as pessoas me separarem do meu pai. Sou filho dele e trabalhamos juntos h� 18 anos. No dia que ele chegar e falar 'filho, vai embora', eu vou. Eu s� quero defender meu pai. � l�gico. S� quero levar adiante um plano que eu acredito. (Sobre Bebianno), essa pessoa n�o conversou sobre o assunto citado pelo jornal O Globo no dia citado. � s� isso."

'Corporativismo'

O vereador tamb�m reclamou da imprensa e reconheceu ter receio de jornalistas. "� uma classe que sim, que tem um corporativismo gigantesco, n�o somente com o presidente Bolsonaro, mas tamb�m quando ele era deputado. Eu deixo para as pessoas refletirem. Tenho receio (com jornalistas) porque sei que dentro da forma��o dos senhores (jornalistas), os senhores carregam consigo uma ideologia que �s vezes ela � tomada de um seio ideol�gico que acaba contaminando a informa��o. N�o acho isso agrad�vel."

Carlos ainda comentou a publica��o de um v�deo obsceno por parte do pai no Twitter durante o carnaval. As imagens mostravam um homem urinando na cabe�a de outro durante um bloco de carnaval em S�o Paulo. "Ele (Bolsonaro) foi claro. N�o falou que 'acontece no carnaval'. E sim 'em muitos pontos do carnaval'. Ele tenta trazer essas informa��o para que elas sejam expostas. Chocantes ou n�o, � a realidade. Foi o sentimento que ele quis demonstrar e � a realidade", afirmou o vereador na entrevista. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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