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Estado de Minas

Paulo Guedes descarta realiza��o de concursos p�blicos nos pr�ximos anos

Mesmo com a aposentadoria de at� 50% do quadro, Ministro afirma que ideia do governo � optar por contratos e investir em tecnologia para reduzir gastos


postado em 16/03/2019 06:00 / atualizado em 16/03/2019 07:59

Em palestra ontem, superministro defendeu a reforma da Previdência, a descentralização de recursos e as privatizações (foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo)
Em palestra ontem, superministro defendeu a reforma da Previd�ncia, a descentraliza��o de recursos e as privatiza��es (foto: F�bio Motta/Estad�o Conte�do)


O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou na manh� de ontem, durante evento na Funda��o Get�lio Vargas (FGV), que o governo n�o pretende realizar concursos p�blicos nos pr�ximos anos. Mesmo com a previs�o de aposentadoria de muitos servidores (quase a metade do funcionalismo, segundo o ministro), o Pal�cio do Planalto apostar� em avan�os tecnol�gicos e na digitaliza��o de servi�os para reduzir o n�mero de servidores.

“Cerca de 40% a 50% do funcionalismo federal ir� se aposentar nos pr�ximos anos e a ideia � n�o contratar pessoas para repor. Vamos investir na digitaliza��o”, afirmou Guedes. Segundo ele, a inten��o do governo � modernizar alguns servi�os p�blicos e economizar com gastos na folha de pagamentos.

O ministro cobrou apoio dos estados e munic�pios para aprovar a reforma da Previd�ncia no Congresso. Ele avaliou que a recupera��o econ�mica do pa�s depender� da aprova��o de medidas efetivas. Al�m da Previd�ncia, citou a revis�o do pacto federativo, dizendo que as dificuldades financeiras enfrentadas pelos prefeitos e governadores s� pode ser ajudada pelo governo federal com apoio em mudan�as estruturais na economia nacional. “Me ajuda a fazer a reforma, que o dinheiro cai naturalmente”, prometeu.

Ao listar as prioridades do governo, Guedes ressaltou a privatiza��o de empresas estatais e a venda de ativos p�blicos, como im�veis, para abater a d�vida p�blica e reduzir despesas com o segundo maior gasto das contas p�blicas, aqueles referentes aos juros. A vontade da equipe econ�mica, disse ele, seria tomar v�rias medidas e fazer as reformas “ao mesmo tempo”. No campo tribut�rio, por exemplo, a ideia � fazer uma simplifica��o geral, juntando impostos federais indiretos num s�. “J� existe a ideia de um imposto �nico federal”, afirmou Guedes

“Vamos atacar as prioridades. A primeira dela � a Previd�ncia. O segundo maior gasto s�o os juros da d�vida”, disse o ministro na palestra. Para tirar as privatiza��es do papel, Guedes lembrou que nomeou o empres�rio Salim Mattar como secret�rio especial. “Eu trouxe Salim Mattar, com apetite enorme, doido para privatizar o m�ximo poss�vel, doido para passar a faca”, afirmou.

Segundo Guedes, os ativos da Uni�o, incluindo as principais empresas estatais, incluindo as n�o listadas em Bolsa, e somando im�veis, poderiam render R$ 1,2 trilh�o para os cofres p�blicos. “No final vai a (privatiza��o da) Petrobras tamb�m, vai o Banco do Brasil, tem que ir tudo”, afirmou.

Recursos - O ministro tamb�m voltou a citar a proposta de mudar a Constitui��o para desvincular e desindexar os or�amentos p�blicos em todas as esferas de governo. O objetivo de medida seria diminuir a concentra��o dos recursos tribut�rios no “topo”, na Uni�o. Como exemplo de proposta para descentralizar recursos num redesenho do pacto federativo, Guedes comentou a inten��o de mudar a distribui��o da riqueza oriunda da explora��o do petr�leo na camada pr�-sal. A ideia, segundo o ministro, seria distribuir 70% dos US$ 1 trilh�o arrecadados ao longo de 15 anos para estados e munic�pios.

Ao defender a descentraliza��o dos recursos tribut�rios, ele fez analogia com o futebol e usou como exemplo um presidente que atua em benef�cio de um clube gerando inefici�ncias e corrup��o. “Se o presidente � Corinthians, surge o est�dio do Corinthians. E o Corinthians come�a a ganhar”, afirmou. Guedes, que deixou o evento na FGV sem falar com a imprensa, n�o detalhou como chegou ao valor da redistribui��o dos recursos. (Com ag�ncias)

 


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