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Estado de Minas POL�TICA

Delator diz � PF que empres�rio detido era pr�ximo a Eun�cio Oliveira


postado em 24/03/2019 10:58

Em depoimento � Pol�cia Federal, no aeroporto de Congonhas, em S�o Paulo, o executivo ligado � Engevix Jos� Antunes Sobrinho declarou que o empres�rio Rodrigo Neves, preso na opera��o que tamb�m capturou o ex-presidente Michel Temer (MDB), se apresentava como pessoa pr�xima ao ex-presidente do Senado Eun�cio Oliveira (MDB-CE). Relat�rio da PF anexado � investiga��o da Opera��o Descontamina��o, deflagrada na Quinta-feira (21) contra propinas nas obras da usina de Angra 3, apontou que Rodrigo Neves foi s�cio do ex-senador em duas empresas.

A desembargadora Simone Schreiber, plantonista do Tribunal Regional Federal da 2� Regi�o, acolheu neste S�bado (23) o habeas corpus impetrado pela defesa de Rodrigo Castro Alves Neves e mandou soltar o empres�rio.

A Lava Jato afirma que Rodrigo Neves foi respons�vel por intermediar o pagamento de vantagem indevida exigida pelo coronel reformado da Pol�cia Militar de S�o Paulo Jo�o Baptista Lima Filho, o coronel Lima, a Jos� Antunes Sobrinho

De acordo com a investiga��o, foram transferidos R$ 1 milh�o da empresa Alumi para a empresa PDA Arquitetura e Engenharia, controlada pelo coronel amigo de Temer.

Durante o contrato de projeto de engenharia eletromec�nico 01, da usina nuclear de Angra 3, afirmam os procuradores, o coronel Lima pediu a Antunes Sobrinho o pagamento de propina, supostamente em benef�cio de Temer.

O Minist�rio P�blico Federal aponta que a propina foi paga no final de 2014 com transfer�ncias totalizando R$ 1,091 milh�o da empresa Alumi Publicidades para PDA .

O depoimento de Jos� Antunes Sobrinho foi prestado em junho de 2018 ao delegado da Pol�cia Federal Cleyber Malta Lopes.

O delator declarou que conheceu Neves em 2013 e acreditava que ele era s�cio da Alumi.

Segundo o empres�rio, Rodrigo Neves teria se aproximado dele demonstrando interesse em parceria comercial com a Infram�rica, cons�rcio vencedor e respons�vel pela concess�o e reforma do Aeroporto Internacional de Bras�lia da qual ele era presidente na �poca.

"O depoente nunca se encontrou com nenhum outro representante ou s�cio da empresa Alumi; que Rodrigo Neves se apresentava tamb�m como pessoa pr�xima do senador Eun�cio Oliveira, sendo que Rodrigo Neves dizia que estava disposto a colaborar com os neg�cios do Aeroporto de Bras�lia, sendo ele quem levou a melhor proposta para explora��o da m�dia externa do aeroporto de Bras�lia, no caso em quest�o, da empresa Alumi", declarou Jos� Antunes Sobrinho.

A PF apontou no relat�rio que, em 2014, a Alumi, por interm�dio de Rodrigo Neves, conseguiu contratar com a Infram�rica um contrato privado no valor de R$ 24 milh�es para explorar servi�o de publicidade e m�dia externa do Aeroporto Internacional de Bras�lia por um per�odo de 6 anos. Jos� Antunes Sobrinho relatou que por conta desse contrato teria solicitado que Rodrigo Neves quitasse um compromisso de aproximadamente R$ 1 milh�o com o coronel Lima.

"Esclareceu sobre a situa��o para Rodrigo Neves, tendo falado para ele que se tratava de quita��o de um compromisso assumido pelo depoente para auxiliar o MDB e o vice-presidente Michel Temer; o qual estava sendo cobrado reiteradamente por Jo�o Batista Lima Filho", contou o delator.

No relat�rio, a PF anotou que chamou aten��o o fato de Rodrigo Neves ter sido s�cio juntamente com o senador Eunicio Lopes de Oliveira em pelo menos 2 empresas. Na avalia��o dos investigadores, isto corroboraria o depoimento de Sobrinho no que tange � influ�ncia pol�tica de Ricardo Neves.

"Outro fato que chamou aten��o � a respeito da pessoa de Ricardo Neves, o mesmo seria o respons�vel por intermediar o contrato de R$ 24 milh�es entre a Alumi e a Infraam�rica para explorar servi�o de publicidade e m�dia externa do Aeroporto Internacional de Bras�lia por um per�odo de 6 anos. Ricardo Neves j� foi s�cio do atual senador da Rep�blica, Eun�cio de Oliveira, em pelo menos duas empresas, podendo corroborar com o depoimento de Sobrinho no que tange � influ�ncia pol�tica de Ricardo Neves", apontou a PF.


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