Ap�s o Minist�rio P�blico Federal, no Rio, denunciar criminalmente o ex-presidente Michel Temer (MDB), o ex-ministro Moreira Franco (Minas e Energia) e outros alvos da Opera��o Descontamina��o - desdobramento da Lava Jato, os advogados dos investigados divulgaram as seguintes notas:
O criminalista Eduardo Carnel�s, defensor de Temer, afirmou: "Foi um show de horrores a coletiva hoje (sexta, 29) do Minist�rio P�blico Federal para anunciar e 'explicar' as duas den�ncias apresentadas contra Michel Temer.
Repetiu o processo midi�tico do dia em que foi preso o ex-Presidente.
Como se d� com as acusa��es que n�o se sustentam em nenhum elemento id�neo, mas apenas em suposi��es e na d�bil palavra de delatores, essas aleivosias lan�adas partem da falsa premissa de que seria il�cito qualquer contato mantido entre Temer e Moreira Franco, uma rela��o que nada tem de ilegal ou ileg�tima.
S�o ambos quadros importantes do MDB, sendo Temer o seu presidente licenciado, e Moreira o presidente da Funda��o Ulysses Guimar�es, e � absolutamente natural que mantenham contatos frequentes, sem que isso indique alguma atitude escusa.
Mais uma vez, pretende-se tornar criminosa a pr�tica pol�tica no Brasil, o que � inadmiss�vel!
Quanto �s den�ncias, cujo conte�do foi divulgado � imprensa antes de estar dispon�vel aos advogados, nos autos - o que j� se tornou costume abjeto nessas a��es pirot�cnicas -, elas n�o t�m nenhum fundamento s�rio, e insistem em vers�es fantasiosas, como a de que Temer teria inger�ncia nos neg�cios realizados por empresa que nunca lhe pertenceu.
A partir disso, constr�i-se uma tese acusat�ria completamente dissociada da realidade, usando-se, inclusive, fatos que s�o objeto de outros feitos.
Conviria que, com muita urg�ncia, as autoridades que insistem em tratar Michel Temer como inimigo p�blico passassem a respeitar a Constitui��o e o ordenamento jur�dico, e encontrassem ao menos um pouco de senso do rid�culo!"
Tamb�m em nota, o criminalista Antonio S�rgio de Moraes Pitombo, defensor de Moreira Franco, afirmou que "a den�ncia reproduz a vers�o do delator Antunes Sobrinho. Al�m disso, a narrativa do Minist�rio P�blico n�o se at�m aos fatos da dela��o, incluindo ila��es sem qualquer respaldo probat�rio. As imputa��es apresentadas ser�o afastadas no curso do processo."
J� Fernando Fernandes, advogado que representa Othon Pinheiro e as duas filhas do militar da reserva, afirmou que estava fora do Brasil. Disse ainda que n�o vai se manifestar "at� acesso integral" � acusa��o.
POL�TICA