O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da for�a-tarefa da Opera��o Lava Jato em Curitiba, criticou nesta segunda-feira, dia 1�, a decis�o do Supremo Tribunal Federal (STF) de transferir da Justi�a Federal para a Justi�a Eleitoral a compet�ncia de julgar casos correlatos a crimes eleitorais.
"Esta decis�o n�o gera anula��o dos casos da noite para o dia, mas ela inocula um v�rus que pode levar ao adoecimento ou morte destes casos. N�o da noite para o dia, mas daqui a 15, 20 anos", afirmou.
As declara��es foram feitas no f�rum "Estad�o Discute Corrup��o", que � realizado na sede do jornal O Estado de S.Paulo. O evento � feito em parceria com o Centro de Debate de Pol�ticas P�blicas (CDPP).
Presente no mesmo evento, o ministro do STF Lu�s Roberto Barroso disse que casos anteriores n�o devem ser afetados por julgamento sobre Justi�a Eleitoral.
Fundo
Dallagnol defendeu tamb�m a cria��o de um fundo com recursos devolvidos pela Petrobras. Para ele, apesar das cr�ticas, o mecanismo � baseado nas "melhores pr�ticas internacionais". Ele disse, no entanto, que os recursos recuperados pela Lava Jato podem ir para Fundo de Defesa de Direitos Difusos, o que seria uma alternativa ao modelo inicialmente proposto. Para o procurador, isso pode ocorrer em acordo com o governo desde que os recursos n�o sejam contingenciados.
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