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Estado de Minas POL�TICA

Bolsonaro: 'Desculpem as caneladas, n�o nasci para ser presidente, e sim militar'

Depois do evento, ao ser questionado se o cargo � mais dif�cil do que pensava, o presidente negou e falou que 'sabia das dificuldades por ser um Pa�s grande'


postado em 05/04/2019 16:11 / atualizado em 05/04/2019 16:49

(foto: Marcos Correa/PR)
(foto: Marcos Correa/PR)

O presidente Jair Bolsonaro fez uma esp�cie de desabafo e um 'mea culpa' diante das dificuldades que o cargo imp�e. "Desculpem as caneladas. N�o nasci para ser presidente, nasci para ser militar", disse em discurso no Pal�cio do Planalto para inaugura��o do Espa�o de Atendimento de Ouvidoria da Presid�ncia da Rep�blica.

Na quinta-feira, o presidente tamb�m se desculpou pelas "caneladas" em reuni�o com presidentes de alguns partidos, segundo o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

Nesta sexta-feira, 5, em tom de brincadeira, ele tamb�m afirmou que �s vezes se pergunta o que fez para "merecer isso". "�s vezes me pergunto, meu Deus, o que fiz para merecer isso? � s� problema", afirmou sobre a fun��o de presidente da Rep�blica, rindo, ao finalizar sua fala no evento de inaugura��o. Ele deu a declara��o ao falar que n�o possui qualquer ambi��o e que n�o lhe "sobe � cabe�a" o fato de ser presidente.

Depois do evento, ao ser questionado se o cargo � mais dif�cil do que pensava, o presidente negou e falou que "sabia das dificuldades por ser um Pa�s grande". Ele justificou que existem "muitos v�cios no Brasil". Citou como fatores de preocupa��o a viol�ncia, a empregabilidade e a educa��o. Sobre a fala de que "n�o nasceu para presidente", disse, aos risos, que "tem que se virar para n�o ser engolido".

Questionado se os problemas mencionados no discurso estariam relacionados tamb�m �s dificuldades no di�logo com parlamentares e partidos pol�ticos, respondeu que "cada um vai defender seus interesses" e que "isso � natural".

"Temos que convencer o pessoal para mostrar a quest�o da (reforma) da Previd�ncia. Se n�o aprovar agora, pelo menos grande parte, daqui dois a tr�s anos vai faltar dinheiro para pagar quem est� na ativa, vamos virar uma Gr�cia", declarou na coletiva de imprensa.

O presidente voltou a admitir que a proposta de capitaliza��o na reforma da Previd�ncia poder� n�o ser aprovada pelo Congresso e deixar a proposta para outra oportunidade. Ele j� havia falado sobre a possibilidade em caf� da manh� com jornalistas, pela manh�.

"N�s queremos aprovar o que est� a�, mas se os parlamentares entenderem que est� complicado, dif�cil de explicar agora, podem decidir deixar para outra oportunidade", disse na tarde desta sexta a jornalistas. "A gente gostaria que a proposta enviada fosse aprovada na �ntegra, mas com toda certeza vai ser aperfei�oada por parte do parlamento", minimizou Bolsonaro.


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