
Al�m de Fl�vio e de seu ex-assessor, ter�o o sigilo banc�rio quebrado a mulher do senador, Fernanda Bolsonaro, e uma empresa deles, Bolsotini Chocolates e Caf� Ltda. As duas filhas de Queiroz, Nathalia e Evelyn, al�m da mulher dele, M�rcia, tamb�m ter�o suas movimenta��es banc�rias investigadas. Ainda segundo O Globo, a quebra de sigilo banc�rio foi autorizada no per�odo que vai de janeiro de 2007 a dezembro de 2018.
Filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro, Fl�vio passou a ser investigado ap�s o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificar movimenta��o financeira considerada at�pica na conta corrente de Queiroz. O caso foi revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo. O relat�rio do Coaf apontou movimenta��o at�pica de R$ 1,2 milh�o em uma conta do ex-asssessor - entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017.
Outros 88 funcion�rios ou ex-funcion�rios do gabinete de Fl�vio Bolsonaro, da �poca em que ele era deputado estadual no Rio de Janeiro, tamb�m ter�o seus dados banc�rios analisados. Entre eles est�o Danielle N�brega e Raimunda Magalh�es, irm� e m�e do ex-PM Adriano Magalh�es da N�brega, apontado como um dos l�deres do Escrit�rio do Crime, uma das principais mil�cias do Rio.
Em entrevista exclusiva ao Estado publicada no domingo, 12, Fl�vio Bolsonaro criticou a investiga��o do MPRJ e disse que estava sendo perseguido. "Para que esse pedido, se meu extrato j� apareceu na televis�o? Eles querem requentar uma informa��o que conseguiram de forma ilegal", disse.
Nesta segunda, logo ap�s a informa��o de que a Justi�a havia autorizada a quebra de seu sigilo banc�rio, o senador voltou a se defender atacando o Minist�rio P�blico. "O meu sigilo banc�rio j� havia sido quebrado ilegalmente pelo MP/RJ, sem autoriza��o judicial. Tanto � que informa��es detalhadas e sigilosas de minha conta banc�ria, com identifica��o de benefici�rios de pagamentos, valores e at� horas e minutos de dep�sitos, j� foram expostas em rede nacional ap�s o Chefe do MP/RJ, pessoalmente, vazar tais dados sigilosos", afirmou, em nota � reportagem.
"Somente agora, em maio de 2019 - quase um ano e meio depois - tentam uma manobra para esquentar informa��es il�citas, que j� possuem h� v�rios meses. A verdade prevalecer�, pois nada fiz de errado e n�o conseguir�o me usar para atingir o governo de Jair Bolsonaro", prossegue o texto do senador.
O porta-voz da Presid�ncia da Rep�blica, Ot�vio R�go Barros, esquivou-se de comentar nesta segunda a quebra de sigilo de Fl�vio e do ex-assessor. Ele negou que o presidente tenha se referido � medida judicial na sexta-feira passada, dia 10, ao citar a vinda de um "tsunami" para o governo. "O presidente deveria ser vidente para, falando de tsunami na semana passada, identificar que seria alguma coisa referente � quebra de sigilo do senador Fl�vio Bolsonaro", afirmou R�go Barros.