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Estado de Minas POL�TICA

Heleno admite risco do Congresso alterar estrutura administrativa do governo


postado em 20/05/2019 19:15

O ministro do Gabinete de Seguran�a Institucional, Augusto Heleno, admitiu nesta segunda-feira, 20, que h� riscos do Congresso alterar a Medida Provis�ria da reforma administrativa e obrigar o Executivo a recriar alguns minist�rios. Para ele, a mat�ria est� "acima de conceitos ideol�gicos, do conceito de fac��o e de grupos". O ministro disse esperar que os parlamentares tenham bom senso e reflitam sobre os impactos que tais altera��es poder�o trazer para o futuro do Pa�s.

"Risco h�, espero que n�o seja risco prov�vel, mas ele existe. Eu acredito que uma nuvem de bom senso mostra que isso � contra tudo o que foi conversado, o que foi tratado. Vai contra 99% dos brasileiros. O problema todo que estamos tendo � de gest�o. O presidente da Rep�blica � incapaz de 'gestionar' 29 minist�rios, 22 j� � duro", disse.

A medida provis�ria 870 foi editada no primeiro dia de mandato de Bolsonaro e criou a sua estrutura administrativa, com 22 minist�rios. Se ela n�o for aprovada pelo Congresso at� 3 de junho, perder� a validade. Nesse cen�rio, o governo poder� ter de recriar at� dez minist�rios. H� um movimento na C�mara para deixar que a medida perca a validade, mas o governo tem atuado diretamente para evitar uma derrota.

Para Heleno, uma mudan�a na medida seria algo "criminoso" e traria problemas para o futuro do Pa�s. "H� uma altern�ncia de poder, alguns partidos n�o admitem mas h�, ent�o eu sou voc� amanh�. Quando precisar defender isso da�, vai ser dif�cil", disse.

O ministro tamb�m comentou as recorrentes reclama��es dos parlamentares de n�o terem interlocu��o direta com o presidente ou com outros ministros. Para ele, Bolsonaro sempre esteve aberto ao Congresso. "Mas o dia tem 24 horas. N�o tem jeito. � complicado. Isso impede que ele tenha tanta flexibilidade. Tenho certeza que ele receberia todo mundo porque isso foi o ch�o dele por muito tempo. Todo mundo quer mais considera��o, quer mais afeto. Todo mundo � carente", disse.


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