N�o tenho de dar satisfa��o a Lula, diz Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira, 14, que "n�o dar� satisfa��o" ao ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva e criticou as declara��es dados pelo petista colocando em d�vida o atentado que sofreu durante a campanha. "Eu teria grana e influ�ncia para armar algo desse tamanho?", questionou o presidente durante caf� da manh� com jornalistas no Pal�cio do Planalto.

Segundo o presidente, a depender do lugar onde uma facada � dada "sangra pra dentro" e, por isso, n�o h� imagens de sangue logo ap�s o atentado em Juiz de Fora (MG). Bolsonaro disse ainda que, se dessem uma facada na barriga do Lula, "sairia cacha�a com certeza".

"Que eu saiba presidi�rio presta depoimento e n�o d� entrevista", afirmou quando questionado sobre entrevista concedida pelo ex-presidente Lula aos jornalistas Juca Kfouri e ao Jos� Trajano, da TVT.

"Devolvo a pergunta a Lula: quem matou Celso Daniel? Ou melhor: quem torturou Celso Daniel antes de mat�-lo? Porque ele estava com hematomas", disse, referindo-se ao assassinato do ex-prefeito de Santo Andr� (SP) em 2002.

Presente ao encontro, o general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Seguran�a Institucional, pediu a palavra e chamou Lula de "canalha".

"Isto � o c�mulo, ele ainda aventar a hip�tese da facada ser mentira. E ser� que o c�ncer dele foi mentira? E o c�ncer da dona Dilma foi mentira? Algu�m disse para ele isso a�, teve peito de dizer isso pra ele? Isso � uma canalhice t�pica desse sujeito", disse Heleno.

Segundo o general, um presidente "desonesto" tinha que tomar uma pris�o perp�tua. "N�o mereceu jamais ser presidente da Rep�blica. Eu tenho vergonha de um sujeito desse ter sido presidente da Rep�blica", disse.

"O presidente comentou que eu o trato de 'senhor'. Por que eu trato de 'senhor'? Porque eu quero dar o exemplo de uma institui��o que, na minha opini�o, se n�o � a mais importante do Pa�s, est� entre as tr�s mais importantes. � o presidente de um Poder eleito pelo povo, que merece o respeito de toda a sociedade", concluiu Heleno.