O ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, Sergio Moro, afastou a rela��o das mensagens supostamente trocadas com procuradores da Lava Jato com a divulga��o de conversas autorizada por ele entre a ex-presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, em 2016. Para Moro, as duas situa��es s�o "absolutamente diferentes".
Acompanhe ao vivo a participa��o do ministro Sergio Moro em audi�ncia na CCJ do Senado
No epis�dio envolvendo os �udios dos ex-presidentes, afirmou, havia uma intercepta��o autorizada legalmente. "Pode-se at� discutir a decis�o, mas havia uma decis�o legal de publicidade", declarou, afirmando tamb�m que haviam provas nos autos e que "nada ali foi liberado a conta-gotas e que daquele material poderia ser verificada a autenticidade a qualquer momento".
No caso relevado pelo site The Intercept Brasil, declarou Moro, h� ataque de um grupo organizado contra o combate � corrup��o. "O material est� sendo disponibilizado de maneira opaca e sem previsibilidade de verifica��o da autenticidade, algo completamente diferente."
Pacote anticrime
Durante audi�ncia na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) no Senado para explicar as supostas mensagens trocadas com procuradores da Lava Jato, Sergio Moro defendeu o pacote anticrime encaminhado por ele ao Congresso. "Espero que toda essa confus�o n�o impacte em rela��o a esse projeto", disse Moro, ao defender o conjunto de propostas elaboradas por ele.
O ministro afirmou que os parlamentares podem alterar os projetos em discuss�o na C�mara e no Senado.
Abuso
Senadores usaram seu tempo de fala para defender a prova��o de um projeto de lei que pune o abuso de autoridade praticado por magistrados e membros do Minist�rio P�blico e criminaliza o caixa 2. A proposta dever� ser votada na CCJ e no plen�rio no pr�ximo dia 26.