
O caso envolvendo supostas mensagens trocadas com procuradores da Lava Jato � n�o � problema do governo Jair Bolsonaro, afirmou o ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, Sergio Moro, durante audi�ncia na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) do Senado.
"Esse n�o � um problema do governo", declarou. "N�o � uma quest�o do governo, � uma quest�o do meu passado. Infelizmente, estou no governo e acaba de certa forma havendo essa transfer�ncia."
Moro classificou como gestos "que valem muitas palavras" as manifesta��es de apoio do presidente Jair Bolsonaro. Ele minimizou a fala de Bolsonaro quando o presidente afirmou que s� confiava 100% no pai e na m�e. "N�o vejo nada de problema nesse tipo de manifesta��o", declarou o ministro. Bolsonaro, citou Moro, avaliou que n�o tem nada de il�cito no trabalho do ex-juiz da Lava Jato.
Moro foi questionado pelo l�der do PSB no Senado, Jorge Kajuru (GO), porque n�o teria julgado o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na opera��o. Moro respondeu que a Lava Jato em Curitiba n�o escolhia quem investigava, mas seguiu par�metros do Supremo Tribunal Federal (STF) e se limitou a casos relacionados a desvios na Petrobras.
O ministro manifestou "perplexidade" de ter que responder � divulga��o de supostas mensagens que teriam sido obtidas atrav�s de uma hackeamento. Ele tamb�m negou que tenha passado uma "dica" ao Minist�rio P�blico Federal ao ter supostamente apontado uma testemunha para o caso envolvendo o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva.