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Estado de Minas POL�TICA

Dallagnol quis manter planilha da Odebrecht em sigilo, afirma site


postado em 24/06/2019 07:58

O coordenador da for�a-tarefa da Lava Jato, procurador Deltan Dallagnol, sugeriu ao delegado M�rcio Anselmo, da Pol�cia Federal, que planilha sobre poss�vel propina para pol�ticos com foro privilegiado fosse anexada em inqu�rito sigiloso em Curitiba, segundo supostas mensagens publicadas pela Folha de S.Paulo e pelo site The Intercept Brasil. Tornada p�blica, a planilha teve de ser enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O di�logo teria ocorrido em 23 de mar�o de 2016, um dia depois de se tornar p�blico que o delegado havia inserido em um inqu�rito uma planilha apreendida na Odebrecht que listava supostos pagamentos de propina a pol�ticos ent�o com foro privilegiado. A a��o da PF teria provocado a rea��o do ent�o juiz e hoje ministro da Justi�a, Sergio Moro, que teria dito que se tratava de "tremenda bola nas costas" da PF. Diante do fato, Moro dizia n�o ver alternativa a n�o ser enviar o processo que envolvia o publicit�rio Jo�o Santana ao STF.

Ap�s as explica��es de Dallagnol, Moro teria dito que achava o caso uma lamban�a e que n�o se podia cometer esse tipo de erro. Mais tarde, Dallagnol teria afirmado que ia tentar denunciar os acusados antes da remessa dos autos ao STF. Foi em seguida que Dallagnol teria dito ao delegado que o problema n�o havia sido juntar a planilha ao inqu�rito, mas junt�-la em inqu�rito p�blico em vez de algum sob sigilo, sugerindo que, assim, ningu�m veria o documento.

Mais tarde, Moro teria voltado a procurar Dallagnol para pedir ajuda a fim de conter uma manifesta��o do Movimento Brasil Livre (MBL) em frente � casa do ministro Teori Zavascki, ent�o relator da Lava Jato no STF. Moro chama os militantes de "tontos", pois isso n�o ajudava a opera��o. Dallagnol pondera que n�o seria o caso de se meter nisso, j� que o protesto era pac�fico.

Moro mandou �udio a membros do MBL dizendo n�o saber se os termos s�o seus, mas pedindo desculpas por t�-los chamado de "tontos". "Consta ali um termo que n�o sei se usei mesmo, acredito que n�o, pode ter sido adulterado, mas queria assim pedir minhas escusas, se eu eventualmente utilizei (o termo)", disse em �udio obtido pela Coluna do Estad�o. "Porque sempre respeitei o MBL, sempre agradeci o apoio que esse movimento deu." No Twitter, Moro e atacou os vazamentos citando o poeta Hor�cio: "A montanha pariu um rato". Ele adiou a ida � C�mara no dia 26 para prestar esclarecimentos sobre o caso.

A assessoria de Moro informou que "o material referente a pessoas com foro privilegiado foi remetido ao STF no primeiro dia �til ap�s a PF ter juntado aos autos". A for�a-tarefa disse que "n�o teve acesso aos materiais citados" e, por isso, "tem prejudicada sua possibilidade de avaliar a veracidade e o contexto dos supostos di�logos". Moro e os procuradores n�o reconhecem a autenticidade das mensagens, mas n�o negam o conte�do ou apontam ind�cios de fraude. A Folha de S.Paulo informou ter achado no material do Intercept mensagens de seus profissionais para a for�a-tarefa e informou que estavam �ntegras. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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