O governador de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB), afirmou nesta ter�a-feira, 25, em coletiva no Pal�cio dos Bandeirantes, que a rela��o com o presidente Jair Bolsonaro n�o est� abalada. Perguntado sobre se a amizade dos dois sofreu algum arranh�o ap�s Bolsonaro ter dito que havia "99% de chance ou mais" de o Grande Pr�mio de F�rmula 1 do Brasil ser transferido para o Rio de Janeiro em 2021, Doria respondeu: "Da minha parte, nossa amizade n�o est� abalada".
O tucano disse acreditar que o GP vai permanecer em S�o Paulo, mas evitou falar em n�meros. O prefeito de S�o Paulo, Bruno Covas (PSDB-SP), tamb�m afirmou ter certeza de que a prova de automobilismo ficar� na cidade. "O nosso aut�dromo � preparado, seguro, tem um tra�ado que os pilotos qualificam como um dos 5 melhores tra�ados do mundo", disse.
"Pensar no Brasil"
Na coletiva, Doria respondeu ao presidente Bolsonaro, que disse ontem que o tucano tinha de "pensar no Brasil" na quest�o do Grande Pr�mio.
"Sou brasileiro, presidente Bolsonaro, e como tal estou cumprindo a minha obriga��o", disse Doria, ao lado do CEO Mundial da F�rmula 1, Chase Carey, e do promotor do GP Brasil de F�rmula 1, Tamas Rohonyi. "Tenho obriga��o de defender todos os interesses que competem ao Estado de S�o Paulo. N�o creio que no tema da f�rmula 1 tenhamos de colocar temas pol�ticos ou eleitorais."
Ontem, a equipe da F1 se reuniu com Bolsonaro e o governador do Rio, Wilson Witzel, em Bras�lia. O presidente disse ap�s o encontro que v� 99% de chance de o GP ir para o Rio de Janeiro a partir de 2021.
"Quero registrar meu total respeito ao presidente Bolsonaro. Nossa a��o aqui n�o significa, em nenhuma hip�tese, desrespeito ou desafio ao presidente ou ao Rio de Janeiro", afirmou o governador paulista. "Lamento frustrar o presidente Bolsonaro, mas a decis�o da F�rmula 1 n�o est� tomada."
O CEO Mundial da F�rmula 1 ressaltou que est� "engajado" em conversas com S�o Paulo e Rio de Janeiro para manter o GP do Brasil.
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