O ministro-chefe do Gabinete de Seguran�a Institucional, general Augusto Heleno, e o deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, participaram dos atos deste domingo, 30, em defesa do ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, Sergio Moro, e de membros da Opera��o Lava Jato. Os manifestantes tamb�m pediram aprova��o de pautas ligadas ao governo, como a reforma da Previd�ncia.
� a primeira vez que um membro do primeiro escal�o do governo participa diretamente de atos pr�-governo desde que Bolsonaro assumiu a Presid�ncia. Pelas redes sociais, Moro tamb�m postou imagens dos atos. "Eu vejo, eu ou�o. 'Apoiadores da Lava Jato realizam manifesta��es em diversos estados', disse o ministro na postagem.
Heleno chegou de camisa amarela e bon� azul e subiu no carro de som onde estava Eduardo Bolsonaro. "O ministro Moro teve coragem de abandonar 22 anos de magistratura para se entregar � P�tria sem ganhar nada, ao contr�rio", afirmou Heleno em um carro parado na frente do Congresso Nacional.
O ministro afirmou que os "esquedopatas e derrotistas" erraram sobre a provis�o do encontro do G-20 e que o presidente Jair Bolsonaro saiu "homenageado" do Jap�o, onde ocorreu o encontro da c�pula.
"Hoje � um dia hist�rico para esse Pa�s. N�s acabamos de chegar, o presidente da Rep�blica e sua comitiva, da reuni�o do Grupo dos 20 (G-20), que re�ne os maiores pa�ses do mundo em Osaka no Jap�o. Mais uma vez, as previs�es dos esquerdopatas, dos derrotistas, fracassou (sic). O presidente do Brasil volta de Osaka devidamente homenageado pelos grandes chefes de Estado do mundo. Foi recebido com todas as honras n�o s� pelo governo japon�s, mas por todos que estavam l� presente, incluindo o presidente (Emmanuel) Macron, a presidente (Angela) Merkel, o presidente (Donald) Trump e todos os outros dignit�rios dos pa�ses", afirmou Heleno.
O filho do presidente atacou as supostas mensagens reveladas pelo site Intercept Brasil. Segundo ele, o portal constr�i uma narrativa para fazer do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva um "preso pol�tico e n�o um vagabundo preso".
Eduardo Bolsonaro ainda insinuou que a inten��o dos vazamentos de �dio estariam ligadas � rela��o entre o jornalista Glenn Greenwald, fundador e editor do Intercept, e o seu marido, o deputado Davi Miranda (PSOL-RJ), que assumiu o mandato ap�s a ren�ncia do ex-deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ).
"Ele � marido de um deputado do PSOL. Eu quero ver a imprensa pressionar o Jean Wyllys perguntando sobre essa suspeita de receber US$ 700 mil para sair do Brasil. Quem � que em s� consci�ncia, recebendo um sal�rio de deputado, sai daqui de m�os abanando. N�o sai. Saiu por alguma coisa. Saiu porque estava desmoralizado", afirmou o filho do presidente.
As manifesta��es em favor da Lava Jato e do governo Bolsonaro foram convocadas em mais de 180 cidades pelo Pa�s. Em Bras�lia, cinco carros de sons foram usados e quatro bonecos foram inflados, entre eles um do ministro Moro vestido de super-her�i e de Lula com roupa de presidi�rio.
Os atos em Bras�lia terminaram por volta das 13h. A Pol�cia Militar n�o divulgou a estimativa de p�blico.
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