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Estado de Minas POL�TICA

Base e oposi��o se enfrentam em audi�ncia da CCJ com Moro


postado em 02/07/2019 19:06 / atualizado em 02/07/2019 20:24

(foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)
(foto: Pablo Valadares/C�mara dos Deputados)

A audi�ncia do ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, Sergio Moro, na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) da C�mara virou palco para ataques entre oposi��o e a base governistas. J� nas primeiras perguntas direcionadas a Moro, o clima da sess�o esquentou levando o presidente do colegiado, Felipe Francischini (PSL-PR), a classificar a sess�o como uma aula da "Escolinha do Professor Raimundo", em refer�ncia ao programa de humor da TV Globo.

As discuss�es irritaram Moro que demonstrou por mais de uma vez em gestos e fisionomias suas insatisfa��o. O deputado Rog�rio Correia (PT-MG) chegou a chamar o procurador da Rep�blica Deltan Dallagnol de "cretino", o que provocou a rea��o do l�der do PSL, Delegado Waldir (PSL-GO).

A vice-presidente da CCJ, deputada Bia Kicis (PSL-DF), usou dos esc�ndalos de corrup��o de governo petistas para atacar a oposi��o. "O pior � que a mentira, o roubo, ele vem depois com mentiras para tentar sustentar. E vem acompanhado de mais coisa, de muita cara de pau, de pessoas que ficam a todo custo agredindo Vossa Excel�ncia, inventando inverdades, tentando desmoralizar, coisa que n�o v�o conseguir, com o intuito claro de defender o chefe da quadrilha", disse a deputada.

O l�der do PT, deputado Paulo Pimenta (RS), provocou Moro ao pedir que ele abra m�o de seus sigilos "j� que ele n�o tem nada a esconder" e criticou algumas falas ir�nicas do ministro. "O senhor n�o tem direito de ser ir�nico", disse sendo interpelado pro Moro: "Seu direito a express�o n�o pode me ofender".

Em outro momento de confus�o, deputados governistas liderados por Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, levantou folhas impressas com as palavras "solu��o" e "montanha". Os termos se referem aos supostos apelidos de Maria do Ros�rio (PT-RS) e Pimenta no sistema de pagamentos ilegais a construtora da Odebrecht.

Em um momento de descontra��o, ap�s mais uma briga entre oposi��o e situa��o, Francischini ainda imitou o gesto que o personagem de Chico Anysio fazia com o polegar e o dedo indicador para encerrar os programas da "Escolinha": "E o sal�rio, �!", disse.


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