�s v�speras da vota��o da Reforma da Previd�ncia no Congresso Nacional, o ministro chefe do gabinete institucional da Presid�ncia, general Augusto Heleno, defendeu que os parlamentares aprovem o texto, mesmo que mexam nele. “Fa�am qualquer coisa mas aprovem. O Brasil n�o sai do buraco sem a reforma da Previd�ncia”, disse.
Em palestra a empres�rios mineiros sobre “desafios para a reconstru��o de um pa�s democr�tico e feliz”, Augusto Heleno disse que o Brasil est� na UTI, � beira do abismo.
Ele disse ter feito um apelo a deputados que, segundo ele, chegam a dizer que a aprova��o da reforma significaria a reelei��o de Bolsonaro. “Est� pensando em reelei��o do Bolsonaro em vez de pensar no seu pa�s? Pensa nisso depois, depois derruba o Bolsonaro, primeiro aprova a Previd�ncia”, disse”, disse.
O ministro disse ainda que a aprova��o � fundamental para o equil�brio fiscal e que, se ela passar, o ministro da Economia Paulo Guedes precisar� comprar um guarda-chuva, pois cair� dinheiro na cabe�a dele. “N�o s� dinheiro interno como externo, porque o investidor precisa de seguran�a jur�dica”, disse.
O evento foi aberto pelo presidente da Fiemg Fl�vio Roscoe, que afirmou que o Brasil precisa ser mais acolhedor para as empresas poderem gerar empregos. Ele defendeu um pacto por Minas Gerais e pediu ao governo federal o fim do esocial, que � um programa de simplifica��o para o fornecimento de informa��es previdenci�rias e trabalhistas.
O vice-governador Paulo Brant, que representou o governo, deu seus "cumprimentos efusivos" a Heleno e disse que ele � uma das vozes "mais l�cidas que ecoam de Bras�lia".