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Estado de Minas POL�TICA

Maia: Queremos que Bolsonaro entenda que Legislativo tem papel relevante

Para presidente da C�mara, ataques feitos contra a C�mara, o Senado e o Supremo Tribunal Federal (STF), como os ocorridos no primeiro semestre do ano, geram instabilidade e n�o contribuem para a discuss�o de mat�rias importantes


postado em 11/07/2019 18:02 / atualizado em 11/07/2019 19:14

(foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
(foto: Luis Macedo/C�mara dos Deputados)

Em mais um recado direto ao presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro, o presidente da C�mara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) afirmou na tarde desta quinta-feira, 11, que deseja um "bom di�logo" com Jair Bolsonaro. "Queremos que o presidente entenda que o Legislativo tem um papel relevante", afirmou, em entrevista � TV Bandeirantes.

De acordo com Maia, ataques feitos contra a C�mara, o Senado e o Supremo Tribunal Federal (STF), como os ocorridos no primeiro semestre do ano, geram instabilidade e n�o contribuem para a discuss�o de mat�rias importantes para o Pa�s, como a reforma da Previd�ncia. "Direito de criticar, de vetar, � direito do presidente", lembrou Maia. "O parlamento tem tamb�m a prerrogativa de sancionar ou derrubar o veto", acrescentou. No entanto, segundo ele, os ataques a estas institui��es s�o prejudiciais.

"Quem organiza a rela��o com o Legislativo � o poder executivo. N�s temos aqui no Legislativo a obriga��o de construir consensos", comentou Maia. Ele lembrou ainda que, al�m da C�mara, o Supremo tem sido atacado. "Isso � ruim", disse. "Os radicais nas redes sociais v�o continuar a ser radicais, mas h� outro ambiente para ampliar o debate", defendeu.

Maia tamb�m foi questionado sobre sua rela��o com Bolsonaro. "Fui eleito presidente da C�mara, tive outras vit�rias importantes, e ele nunca tinha me ligado", pontuou. "Acho que o presidente n�o gosta de mim. Mas ontem ele me ligou. Ent�o, agrade�o ao presidente. Acho que � importante a liga��o, o agradecimento, para mim, em nome dos 379 deputados que votaram pela reforma."

Questionado sobre se Bolsonaro n�o ia com sua cara, Maia respondeu: "Ele vai com minha cara, sim. Ele � carioca, como eu. Sempre estivemos uma boa rela��o aqui no plen�rio, (ele) sempre foi uma pessoa muito alegre, contador de piadas". Maia disse ainda que ele e Bolsonaro possuem posi��es diferentes em alguns temas, o que faz parte da democracia. "Naquilo que � mais importante para o Brasil, que � a agenda de reformas, estamos no mesmo lado. � isso que interessa", acrescentou.

Estado mais eficiente

O presidente da C�mara defendeu ainda que o Estado seja mais eficiente, para melhorar a vida do brasileiro comum. Al�m disso, afirmou que o parlamento est� pronto para "enfrentar todas as agendas para melhorar o Estado brasileiro".

Ao tratar da aprova��o do texto base da reforma na noite de ontem, em vota��o de primeiro turno, Maia afirmou que o resultado surpreendeu. "Foi uma vota��o hist�rica. Demos ontem uma demonstra��o de responsabilidade e prioridade na pauta", afirmou.

Disputa por or�amento federal

Na entrevista � TV Bandeirantes, Maia afirmou ainda que a disputa pelo or�amento federal vem de todas as partes - de deputados, prefeitos e governadores - e que isso faz parte do processo democr�tico.

"� leg�timo que prefeitos e governadores estejam aqui (em Bras�lia) lutando por recursos", comentou Maia, ao ser questionado se era poss�vel haver aprova��o de mat�ria importante para o Pa�s, como a reforma da Previd�ncia, sem o tradicional "toma-l�, d�-c�" da pol�tica. "Tamb�m � leg�timo que deputados lutem por verbas para suas bases", acrescentou Maia.

Apenas ontem, o governo liberou cerca de R$ 480 milh�es em emendas parlamentares na �rea de sa�de. Os valores se somaram aos R$ 1,135 bilh�o que foram liberados na segunda-feira.

Com isso, subiu para R$ 1,613 bilh�o o montante autorizado pelo governo para gastos de sa�de com recursos de emendas parlamentares desde o in�cio desta semana, em meio aos esfor�os do governo para garantir a aprova��o da reforma na C�mara.

Durante a entrevista, Maia tamb�m avaliou que a "nova f�rmula de governar sem coaliza��o � boa para a democracia". Segundo ele, nos �ltimos 30 anos muitas vezes o Legislativo transferiu responsabilidades para o governo, por causa da coaliza��o.


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