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Estado de Minas POL�TICA

�lvaro Ant�nio mant�m assessor indiciado por falsidade ideol�gica


postado em 12/07/2019 08:10

Preso no dia 27 de junho no �mbito da Opera��o Sufr�gio Ostenta��o, que mira supostas candidaturas laranja do PSL, o assessor especial do Minist�rio do Turismo, Mateus Von Rondon, voltou a dar expediente normalmente no gabinete do ministro, Marcelo �lvaro Ant�nio, ap�s a soltura.

Rondon ficou cinco dias encarcerado. Al�m dele, na ocasi�o tamb�m foram presos Roberto Soares e Haissander Souza, que atuaram como coordenadores da campanha do atual ministro para deputado federal em 2018. Os tr�s foram indiciados pelos crimes de falsidade ideol�gica, uso indevido de verba e associa��o criminosa. O ministro n�o � investigado.

As pris�es ocorreram no �mbito opera��o que apura um esquema de candidatas-laranjas nas elei��es de 2018 com o objetivo de acessar fundos eleitorais destinados exclusivamente a campanha de mulheres. O assessor do ministro teria atuado no esquema fornecendo notas fiscais frias para justificar a retirada dos recursos p�blicos. � �poca, �lvaro Ant�nio presidia o PSL no Estado de Minas.

Rondon � o homem de confian�a do ministro do Turismo. Ele tem um sal�rio mensal de R$ 13.623,39, que continuou recebendo durante os cinco dias em que ficou preso, entre 27 de junho e primeiro de julho. De acordo com o Minist�rio do Turismo, a Consultoria Jur�dica da pasta est� realizando uma an�lise em precedentes do Supremo Tribunal Federal para avaliar e "cumprir o que determina a lei" sobre desconto de dias n�o trabalhados em casos de aus�ncias justificadas por decis�o judicial que impe�a o trabalhador de exercer suas fun��es.

Sobre uma poss�vel exonera��o do servidor envolvido no esc�ndalo, o Minist�rio do Turismo informou, por nota, que aguarda o andamento do processo judicial para n�o submeter o servidor a uma "condena��o sum�ria sem garantir a ele o direito de ampla defesa".

"Importante ressaltar que o servidor, que ocupa o cargo de assessor especial do gabinete do ministro, responde a suspeitas sobre fatos da campanha eleitoral de 2018, sem qualquer v�nculo com as atividades que desempenha no minist�rio", refor�ou a nota encaminhada pela assessoria. Procurado, von Rondon n�o respondeu � reportagem at� a conclus�o da edi��o.

Laranjas

Conforme as investiga��es da Pol�cia Federal, o partido do presidente Jair Bolsonaro utilizou candidatas de fachada para acessar ilegalmente recursos de fundo eleitoral em dois Estados: Minas Gerais e Pernambuco. Este �ltimo, reduto do presidente nacional do PSL, deputado federal Luciano Bivar. Bolsonaro tem afirmado que aguarda o t�rmino das investiga��es para definir o futuro do ministro.

A PF j� identificou que nos dois Estados a rela��o custo por voto entre as mulheres que teriam sido usadas como laranjas (e que tiveram poucos votos) era maior que a registrada entre candidatos que venceram as elei��es. O custo m�dio entre os que venceram era de R$ 10 por voto, enquanto o das candidatas do PSL era de R$ 300. As penas m�ximas para os tr�s crimes s�o de 9 anos e tr�s meses de pris�o. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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