A Justi�a Federal do Distrito Federal (DF) decidiu que os suspeitos de hackear autoridades devem permanecer presos por tempo indefinido. A pris�o preventiva foi determinada pelo juiz Ricardo Leite na noite desta quinta-feira, 1�, no limite do prazo para a pris�o tempor�ria. A decis�o foi tomada a pedido da Pol�cia Federal.
O grupo formado por Walter Delgatti Neto, Gustavo Henrique Santos, Suelen Priscila Oliveira e Danilo Marques est� preso desde o dia 23 de julho, sob suspeita de hackear os celulares do ministro Sergio Moro (Justi�a e Seguran�a P�blica), do procurador Deltan Dallagnol, coordenador da for�a-tarefa do Minist�rio P�blico Federal na Opera��o Lava Jato no Paran�, e de at� mil autoridades dos tr�s Poderes.
Ricardo Leite assumiu nesta quinta-feira, 1�, ap�s voltar das f�rias. As decis�es at� a v�spera haviam sido tomadas pelo juiz Vallisney Oliveira, em substitui��o. Na sexta, 26, Vallisney havia prorrogado por mais cinco dias a pris�o tempor�ria dos quatro investigados.
Na sequ�ncia da investiga��o, a PF busca identificar pagamentos ao grupo, supostamente liderado por "Vermelho". Na resid�ncia do "DJ Guga", os federais apreenderam R$ 99 mil em dinheiro vivo. Os policiais federais rastreiam movimenta��es banc�rias e em criptomoedas dos investigados.
"Vermelho" confessou � Pol�cia Federal que hackeou Moro e Deltan e centenas de procuradores, ju�zes e delegados federais, al�m de jornalistas. Ele acumula processos por estelionato, falsifica��o de documentos e furto.
Desde junho, Moro � alvo de divulga��o de supostos di�logos a ele atribu�dos com o procurador, pelo site The Intercept. O site afirmou que recebeu de fonte an�nima o material, mas n�o revelou a origem.
Delgatti disse que chegou ao site via Manuela D'�vila, ex-deputada (PCdoB/RS), que foi candidata a vice do petista Fernando Haddad na campanha presidencial em 2018.
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