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Estado de Minas POL�TICA

Sobrinho de Walter Faria diz que grupo Petr�polis serviu de 'banco' � Odebrecht


postado em 03/08/2019 07:54

Vanu� Faria, sobrinho do dono do Grupo Petr�polis, Walter Faria, admitiu, em depoimento � Pol�cia Federal, que a cervejaria gerou dinheiro em esp�cie, como se fosse um 'banco', para a Odebrecht, mediante pagamentos no exterior. Ele reconhece inclusive seu usu�rio no sistema Drousys, que controlava o departamento de propinas da empreiteira. No entanto, nega saber do destino dos valores em esp�cie.

O depoimento foi prestado nesta sexta, 2, mesma data em que a ju�za Gabriela Hardt prorrogou por mais cinco dias - at� dia 6 - a pris�o de Vanu�, de Cleber Faria e do advogado Silvio Pelegrini. Eles s�o alvo da Opera��o Rock City, Lava Jato 62. O dono da cervejaria continua foragido, e � alvo de pris�o por tempo indeterminado. O Grupo � suspeito de lavar R$ 329 milh�es para a Odebrecht.

Segundo Vanu�, 'como o Grupo Petropolis n�o precisava mais de tanto dinheiro no exterior, mas ao mesmo tempo a ODEBRECHT continuava precisando de valores em esp�cie no Brasil, houve uma reuni�o entre ele, Walter Faria e o ent�o executivo da Odebrecht Benedicto J�nior, o BJ'.

Neste encontro, que teria sido em meados de 2008, ele diz que 'surgiu ent�o a possibilidade de serem realizadas doa��es eleitorais em nome da Odebrecht, o que foi aceito'.

Segundo Vanu� Faria, 'depois de 2008 n�o foram realizadas apenas doa��es eleitorais, ao que tenha a lembran�a, mas continuou a disponibiliza��o de valores em esp�cie, assim coexistindo com o novo padr�o adotado, qual seja, o de doa��es eleitorais'.

O sobrinho de Walter Faria diz que 'era cobrado um percentual em cima dessas doa��es, uma corre��o, como se o GP fosse um banco'; e que 'havia um forte controle no DROUSYS, e poder� ser alcan�ado, e sabe que havia tamb�m a necessidade de que o GP efetuasse pagamentos n�o necessariamente ligados a elei��es'

"havia uma conta corrente entre as empresas"; o grupo Odebrecht determinava apenas para quem seriam realizadas as doa��es e elas eram efetuadas, e pode responder apenas pelo per�odo que se encerrou em janeiro de 2011, quando deixou o grupo", diz

Ele detalha que 'eram realizadas opera��es conhecidas como d�lar-cabo tanto para a Odebrecht como para outras pessoas' e ainda que 'sabia que seu tio Walter Faria fazia c�mbio para outras pessoas, mas isso via uma casa de c�mbio do Rio de Janeiro'.

Vanu� Faria 'confirma que eram realizadas essas transa��es com a Odebrecht'.

"confirma que havia esse esquema de disponibiliza��o de dinheiro em esp�cie mediante a realiza��o de transfer�ncia de valores no exterior; QUE o dinheiro era entregue em maior parte no Rio de Janeiro, mas n�o sabe quem eram os benefici�rios, j� que havia a ODEBRECHT no caminho; QUE ouviu falar algumas vezes de entregas de dinheiro "no J�quei", mas n�o sabe se era no Jockey Clube no Rio de Janeiro", consta no termo de depoimento.


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