O BTG Pactual est� absolutamente tranquilo em rela��o aos vazamentos que ocorreram hoje na m�dia, disse o presidente da institui��o financeira, Roberto Sallouti, em teleconfer�ncia com o mercado na tarde desta segunda-feira, 26. O call foi chamado para falar sobre mat�ria noticiada na tarde desta segunda, classificada pelo executivo como "sensacionalista" e fora do contexto. Sallouti disse ainda que sua expectativa � de que tudo seja esclarecido em breve.
Nesta segunda-feira, o site "O Antagonista" trouxe mat�ria sobre um relat�rio de um suposto informante, que seria pr�ximo ao BTG e que prestou depoimentos � opera��o Lava Jato, dizendo que o "BTG teria uma esp�cie de Departamento de Opera��es Estruturadas dedicado � lavagem de dinheiro", conforme o texto publicado no site.
Sallouti disse, na teleconfer�ncia, que as opera��es citadas seriam inexequ�veis. "Vazou um relato ap�crifo de julho de 2016, de opera��es financeiras. Qualquer an�lise t�cnica dessas opera��es mencionadas mostra que elas s�o inexequ�veis", disse. Depois da not�cia, a a��o do BTG aprofundou as perdas e encerrou o preg�o desta segunda-feira com queda de cerca de 18%.
Na �ltima sexta-feira, dia 23, a Pol�cia Federal (PF) apreendeu na sede do banco BTG Pactual documentos de assuntos relacionados � dela��o premiada do ex-ministro Antonio Palocci, incluindo aqueles ligados � companhia de petr�leo PetroAfrica, na 64.� fase da Opera��o Lava Jato.
Segundo o presidente da institui��o financeira, n�o existe at� aqui qualquer processo, den�ncia ou indiciamento e que a busca na sexta-feira foi a terceira j� realizada no banco, sendo que os documentos coletados foram os mesmos. "A Pol�cia Federal resolveu fazer novas dilig�ncias para ver se encontra provas que justifiquem a tese deles", afirmou.
Sobre as opera��es citadas hoje, no relato vazado, Sallouti complementou e destacou a impossibilidade de fazer opera��es retroativas e que as mesmas s�o "imposs�veis". "Achamos importante trazer racionalidade", afirmou.
O executivo lembrou que, ao longo dos �ltimos anos, o banco passou por in�meras auditorias e por investiga��o independente. "Se alguma dessas opera��es existissem, n�o passar�amos por todas essas inspe��es", disse.
Depois de ser alvo da opera��o Lava Jato no fim de 2015, o BTG contratou o escrit�rio de advocacia internacional Quinn Emanuel Urquhart & Sullivan, LLP, especializado em investiga��es e auditorias. Em nota, o banco frisa que o objeto da busca e apreens�o desta sexta-feira foi, inclusive, alvo dessa investiga��o independente, que concluiu "n�o existir qualquer ind�cio de irregularidade".
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