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Estado de Minas POL�TICA

Bretas condena S�rgio Cabral a 18 anos de pris�o por lavagem de R$ 8 mi


postado em 28/08/2019 15:59

O juiz Marcelo Bretas, da 7� Vara Federal Criminal, condenou nesta ter�a-feira, 27, o ex-governador do Rio S�rgio Cabral a mais 18 anos de pris�o. Na decis�o, Bretas avaliou a participa��o de Cabral na lavagem de mais de R$ 8 milh�es por meio de empresas do Grupo Dirija. Com a nova condena��o, a pena do ex-governador chega a 233 anos e 11 meses de pris�o.

Ao acolher a den�ncia, que � resultado das Opera��es Calicute, Efici�ncia e Mascate, desdobramentos da Lava Jato no Rio, Bretas considerou que Cabral participou de 212 atos de lavagem de dinheiro com transfer�ncias realizadas por empresas do grupo Dirija para outras tr�s companhias - GRALC Consultoria (LRG Agropecu�ria), Falci Castro Advogados e Consultoria e SFB Apoio Administrativo. Os repasses aconteceram entre 2007 e 2014, registra a decis�o.

Trata-se da d�cima condena��o de Cabral na primeira inst�ncia. Preso desde novembro de 2016, o ex-governador � r�u em 29 processos.

O magistrado condenou ainda Ary Ferreira da Costa Filho (12 anos de pris�o), S�rgio Castro de Oliveira (16 anos), Gladys Silva Falci de Castro Oliveira (8 anos), Sonia Ferreira Batista (11 anos), Jaime Luiz Martins (12 anos) e Jo�o do Carmo Monteiro Martins (12 anos).

Jaime Luiz e Jo�o do Carmo, controladores de empresas do Grupo Dirija, tiveram suas penas substitu�das por presta��o de servi�os � comunidade em raz�o dos acordos de dela��o que fecharam com o Minist�rio P�blico Federal.

Em sua decis�o, Bretas absolveu o ex-governador de envolvimento em ato de lavagem de dinheiro relacionado � venda de apartamento na Barra da Tijuca. O crime foi atribu�do a Ary Filho, Jaime Luiz e Jo�o do Carmo.

Defesas

Em nota, a defesa do ex-governador S�rgio Cabral afirmou que "vai recorrer, em especial por discordar da participa��o do ex-governador nesse caso e a pena aplicada. De qualquer forma, a postura de auxiliar as Autoridades ser� mantida."

A reportagem tenta contato com a defesa dos outros citados, mas ainda n�o obteve retorno.


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