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Estado de Minas POL�TICA

Exonerado, Queiroz agiu pelo gabinete de Fl�vio Bolsonaro


postado em 06/09/2019 07:54

Troca de mensagens entre Fabr�cio Queiroz e Danielle Mendon�a da Costa da N�brega - ex-mulher de Adriano N�brega, um dos milicianos mais procurados do Rio - indica que, mesmo ap�s ser exonerado do cargo, o ex-assessor continuou a agir como integrante do gabinete do ent�o deputado estadual, hoje senador, Fl�vio Bolsonaro (PSL), filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro. As conversas foram rastreadas pelo Minist�rio P�blico.

Revelados pelo jornal O Globo, di�logos via WhatsApp indicam que Queiroz informou � assessora, em 6 de dezembro de 2018, que ela havia sido exonerada. No mesmo dia, o jornal O Estado de S. Paulo havia revelado que relat�rio do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), apontou a exist�ncia de movimenta��es "at�picas" nas contas banc�rias de Queiroz. O MP do Rio investiga se houve "rachadinha" (pr�tica ilegal em que o servidor repassa parte ou a totalidade de seu sal�rio para o parlamentar que o contratou) no gabinete de Fl�vio na Assembleia do Rio.

Queiroz j� n�o era oficialmente funcion�rio do hoje senador desde 16 de outubro. As conversas com Danielle, contudo, sugerem que ele seguia tomando decis�es em nome do parlamentar, que sempre afirmou n�o saber das atividades do PM. O ex-assessor pediu ainda para ela parasse de usar o sobrenome N�brega, a fim de evitar a associa��o do miliciano com o gabinete de Fl�vio.

Os contatos entre Queiroz e Danielle foram monitorados pelo Grupo de Atua��o Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em investiga��o sobre mil�cia - que resultou na pris�o de 13 suspeitos na Opera��o Os Intoc�veis.

Um dos investigados com pris�o decretada � o ex-capit�o da PM Adriano N�brega, que foi casado com Danielle. Al�m dela, Raimunda Veras Magalh�es, m�e do ex-oficial, tamb�m trabalhou no gabinete de Fl�vio na Alerj. As investiga��es sobre as suspeitas de "rachadinha" s�o atribui��o de outro �rg�o do MP, o Grupo de Atua��o Especializada de Combate � Corrup��o (Gaecc).

Em nota, o advogado Paulo Klein afirma que, pela influ�ncia que tinha no gabinete, Queiroz continuava a ser procurado por assessores - principalmente os nomeados por ele, como Danielle - mesmo fora do cargo. A defesa afirma lamentar "que mesmo diante da comprovada fragilidade de sua sa�de, a devassa em sua vida pessoal e profissional n�o cessem, inclusive com o vazamento de informa��es relacionadas ao seu sigilo telef�nico", disse.

"De todo modo, tais di�logos tinham como objetivo evitar que se pudesse criar qualquer suposi��o esp�ria de um v�nculo entre ele e a mil�cia. Na realidade, a senhora Daniele foi convidada por ele a participar do gabinete em raz�o do trabalho social relevante do qual participa. Infelizmente, ao que parece, neste momento, todo e qualquer fato � distorcido com vistas a revelar algo supostamente il�cito, quando, em verdade, somente houve trabalho s�rio, honesto e comprometido." Procurado pela reportagem, Fl�vio Bolsonaro n�o quis comentar. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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