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Estado de Minas POL�TICA

Fachin arquiva trechos da dela��o da OAS que citam Maia e irm�o de Toffoli


postado em 16/09/2019 21:50

O relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, ministro Edson Fachin, decidiu arquivar trechos da dela��o premiada do ex-presidente da OAS L�o Pinheiro que mencionavam o presidente da C�mara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o ministro do Superior Tribunal de Justi�a (STJ) Humberto Martins, o presidente do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU), Jos� M�cio Monteiro, e um dos irm�os do presidente do STF, ministro Dias Toffoli.

Os quatro pedidos de arquivamento foram feitos pela procuradora-geral da Rep�blica, Raquel Dodge. Segundo a reportagem apurou, ela alegou ao Supremo que, nesses casos, n�o havia elementos suficientes para justificar a abertura de uma investiga��o. O acordo de colabora��o premiada entre Pinheiro e o Minist�rio P�blico Federal foi homologado por Fachin na semana passada.

O entendimento da procuradora-geral sobre a dela��o do ex-presidente da OAS provocou no in�cio deste m�s a maior baixa de sua gest�o na PGR com a entrega coletiva de cargos entre procuradores que investigam casos da Opera��o Lava Jato. O epis�dio marcou mais uma crise interna na gest�o de Raquel, que se tornou alvo de crescente insatisfa��o dentro do Minist�rio P�blico Federal ao longo dos dois anos de mandato.

Em julho, o ex-coordenador da Lava Jato, Jos� Alfredo, havia abandonado o posto, tamb�m em desacordo com a atua��o da procuradora-geral. Em mar�o, os procuradores Pablo Coutinho Barreto e Vitor Souza Cunha, que eram chefes da Secretaria de Per�cia, Pesquisa e An�lise (SPPEA), haviam tamb�m pedido desligamento da fun��o.

A gest�o de Raquel Dodge � frente da PGR foi alvo de uma s�rie de desaven�as que marcaram o fim do seu mandato. A cria��o de um fundo bilion�rio da Lava Jato colocou a procuradora em rota de colis�o com a for�a-tarefa do Paran� que cuida das investiga��es. Raquel acionou o Supremo para que fosse anulado o acordo firmado pelos procuradores de Curitiba com a Petrobras, que resultaria na cria��o de uma funda��o gerida por eles mesmos.

A procuradora tamb�m viu o Minist�rio P�blico Federal ser escanteado das investiga��es abertas pelo pr�prio STF para apurar amea�as, ofensas e fake news disparadas contra integrantes da Corte e seus familiares. Raquel Dodge chegou a pedir o arquivamento do inqu�rito instaurado por Toffoli, mas foi ignorada - as investiga��es acabaram prorrogadas para at� meados de janeiro de 2020.


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