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Estado de Minas POL�TICA

Juiz da Lava Jato p�e doleira Nelma Kodama no banco dos r�us por falso testemunho


postado em 20/09/2019 20:58

O juiz federal Luiz Antonio Bonat, da 13.� Vara Federal Criminal de Curitiba, recebeu den�ncia contra a doleira Nelma Kodama, a "Dama do Mercado", por suposto falso testemunho em 2015.

A den�ncia foi apresentada pela for�a-tarefa do Minist�rio P�blico Federal, no �mbito de uma investiga��o de policiais que teriam fabricado dossi� com dados funcionais sigilosos e inver�dicos sobre a Opera��o Lava Jato.

Ao acolher a den�ncia e tornar Nelma r�, o juiz Bonat ponderou que "a den�ncia funda-se, basicamente, em informa��es constantes das declara��es prestadas pela denunciada e pelas testemunhas, como antes indicado, o que permite concluir pela presen�a de ind�cios da exist�ncia de crime e de sua autoria."

Em 15 de abril de 2015, Nelma teria feito o reconhecimento fotogr�fico do delegado de Pol�cia Federal Rivaldo Ven�ncio e teria prestado declara��es falsas, ocasi�o em que declarou que "por volta de abril/maio de 2013 at� a transfer�ncia da depoente em 11 de junho de 2014, referida pessoa constantemente frequentava o corredor em frente �s celas de Alberto Youssef (cela 3), mantendo contato com o mesmo, sem conseguir ouvir o teor da conversa (pelo tom de voz baixo, exceto quanto �s risadas e palavras de cumprimento rotineiro)".

Ela ainda teria dito que "referido sujeito n�o trajava terno, mas roupa social ou traje informal, sendo que estava l� em diferentes hor�rios, desde per�odos noturnos, diurnos e �s vezes aos finais de semana."

Em depoimento, o delegado Rivaldo Ven�ncio informou que apenas comparecera uma vez ao pres�dio, em inspe��o do Minist�rio P�blico Federal. Outras testemunhas corroboraram sua vers�o, como o respons�vel pela carceragem Paulo Romildo Rossa Filho.

Nelma teria mentido, tamb�m, sobre a participa��o do escriv�o Cleverson Ricardo Hartmann no esquema que pretendia atrapalhar a Lava Jato, a partir de uma conversa que teve com uma delegada de pol�cia.

Questionada, Nelma ressaltou que "estava em um estado de nervosismo muito grande, sob grande press�o, e novamente ressalva que fez o referido depoimento como forma de precau��o e n�o pretendia em nenhum momento denegrir a imagem profissional do escriv�o Hartmann."

Seguiu dizendo que "n�o foi induzida nem pressionada a dar o referido depoimento em rela��o a Hartmann, que tamb�m acrescenta que n�o pretendia denegrir a imagem profissional do delegado Rivaldo, apenas informar as pessoas que frequentavam a carceragem como um todo e que n�o possui nenhuma prova ou conhecimento do envolvimento dos referidos policiais em atividades contra a Opera��o Lava Jato."

EUROS NA CALCINHA
A doleira foi presa no Aeroporto Internacional de S�o Paulo, em Guarulhos/Cumbica, na madrugada de 15 de mar�o de 2014, quando tentava embarcar para Mil�o, na It�lia, com 200 mil euros escondidos na calcinha.

Em julho �ltimo, Nelma publicou uma foto em seu perfil no Instagram com vestido vermelho, sapato Chanel e a tornozeleira eletr�nica.

Ela teve extinta sua pena de 15 anos de pris�o decretada na Opera��o Lava Jato, gra�as ao indulto natalino concedido no final de 2017 pelo ex-presidente Michel Temer.


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