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Estado de Minas POL�TICA

'N�o sei qual decis�o presidente vai tomar', diz Vitor Hugo sobre Bolsonaro e PSL


postado em 14/10/2019 13:07

O l�der do governo na C�mara, Major Vitor Hugo (PSL-SP), avalia que a entrega de documentos com a presta��o de contas do partido nos pr�ximos dias ser� decisiva para saber o futuro do presidente Jair Bolsonaro e seus aliados na sigla. Vitor Hugo admite o racha na legenda e refor�a que o PSL "teria muito provavelmente acabado" sem Bolsonaro. Em meio �s tens�es entre os correligion�rios, o parlamentar esteve reunido com o presidente no Pal�cio do Planalto na manh� desta segunda-feira, 14.

Ao conversar com jornalistas, Vitor Hugo falou que h� uma parte do PSL, da qual faz parte, que quer manter o v�nculo com o presidente da Rep�blica. Segundo ele, integrantes da outra ala do partido ainda podem "aderir" ao movimento que pede acesso aos documentos. Novas conversas devem acontecer ao longo de toda a semana.

"O mais importante para quem est� desse lado � a manuten��o do v�nculo e da lealdade com o presidente. O partido, o PSL, � um partido que teria muito provavelmente acabado se n�o tivesse dado a legenda para o presidente, por causa da cl�usula de legenda que foi imposta pela lei. O presidente teve 57 milh�es de votos. Havia outros partidos � �poca que haviam sinalizado para que o presidente pudesse ir para eles. Assim como hoje, alguns partidos j� come�aram tamb�m a sinalizar para uma poss�vel ida do presidente para esses partidos", disse o l�der do governo ap�s reuni�o com Bolsonaro.

Vitor Hugo ponderou que n�o sabe qual ser� a decis�o do presidente e que a "equa��o ainda est� muito complexa" para saber como os parlamentares ir�o agir. Ele destacou que abrir m�o do fundo partid�rio � uma hip�tese que est� na mesa, mas que s� poder� haver uma avalia��o mais completa ap�s a resposta sobre a libera��o ou n�o da presta��o de conta. "� uma solu��o (abrir m�o do fundo). Mas n�o consigo avaliar o impacto ainda. Tem que ser algo discutido na coletividade de quem est� apoiando a iniciativa, e vai ter que ser refletido com rela��o aos riscos para a pr�xima elei��o", declarou.

O l�der do governo minimizou a crise e disse que a tens�o no PSL � "natural". "� uma tens�o natural de um partido que aumentou o seu n�mero (de membros) vertiginosamente, tamb�m fruto das press�es naturais que um partido que � governo sofre no in�cio de toda legislatura. No PSL, a nossa torcida � para que a gente consiga o mais r�pido poss�vel superar essas tens�es para, com transpar�ncia, o partido continue sendo mais do que a pedra angular do governo, que seja governo. � uma frase que o general Ramos, Luiz Eduardo (ministro da Secretaria de Governo), tem dito v�rias vezes, a ideia de que o PSL n�o � s� a pedra angular do governo, da base do governo, por ser o partido do presidente � o pr�prio governo. Quanto mais unidos e mais transparentes formos, maior legitimidade vamos ter para atrair os partidos em torno de n�s", afirmou.

Questionado se ap�s as tens�es entre Bolsonaro e o presidente do partido, Luciano Bivar, ainda � poss�vel buscar essa uni�o, ele respondeu que sim. "Na pol�tica, tenho aprendido, tudo � uma constru��o. A gente n�o sabe quais v�o ser os pr�ximos passos. Esperamos que o partido efetivamente entregue os pedidos que foram feitos a partir da peti��o que foi assinada, do requerimento que foi apresentado, para que pr�ximos passos possam ser planejados", disse. "Vamos ter que fazer nosso c�lculo pol�tico para saber a melhor maneira de sair sem colocar os mandatos individuais em risco", afirmou sobe a perman�ncia ou n�o dos parlamentares na sigla neste momento.


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