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Estado de Minas POL�TICA

'Se a gente n�o cuidar das pessoas este Pa�s vai implodir', afirma Luciano Huck

O apresentador de TV, cotado para disputar a presid�ncia, participou de evento com governadores e empres�rios em S�o Paulo


postado em 25/10/2019 12:16 / atualizado em 25/10/2019 13:11

(foto: Reprodução Facebook)
(foto: Reprodu��o Facebook)

Indagado sobre a possibilidade de ocorrerem no Brasil manifesta��es de rua semelhantes �s que t�m balan�ado o Chile nos �ltimos dias, o apresentador Luciano Huck, apontado como poss�vel candidato � Presid�ncia em 2022, disse que, se o Estado brasileiro n�o aliar pol�ticas sociais eficientes �s a��es liberais, o Pa�s pode sofrer uma convuls�o social em m�dio prazo.

"� �bvio que a gente tem que tentar construir um Pa�s eficiente em termos de gest�o, mas ele tem que ser afetivo. Se a gente n�o cuidar das pessoas, este Pa�s vai implodir porque ele � muito desigual", disse Huck durante o 12º Encontro de L�deres da Comunitas realizado nesta sexta-feira, 25, em S�o Paulo.

Diante de uma plateia composta por governadores e alguns dos mais importantes empres�rios do Pa�s, Huck disse que o Chile, at� pouco tempo apontado como exemplo de efici�ncia fiscal e de sucesso do modelo liberal, deve servir de exemplo para o Brasil.

"O Chile, quando voc� conversa com os liberais, at� 15 dias atr�s era o 'state of art' (estado de arte). S� que esqueceram das pessoas. Ent�o virou exemplo de efici�ncia sem afetividade. O que est� acontecendo no Chile tem que ser uma li��o", disse o apresentador.

Huck, mais uma vez, se esquivou de responder se pretende ser candidato em 2022. Segundo ele, a discuss�o � prematura, faltando tr�s anos para as elei��es. Questionado sobre as candidaturas avulsas, disse ser contra. O apresentador, no entanto, afirmou que pretende continuar participando e opinando sobre os grandes problemas nacionais.

O modelo liberal, disse, deve ser acompanhado daquilo que chama de "afetividade", sob o risco de a desigualdade social, em algum momento, gerar rea��es populares semelhantes � do pa�s andino.

"Concordo com as teses liberais. O que eu tenho dito aqui na (Avenida) Faria Lima (centro financeiro de S�o Paulo) � que, se o Pa�s estiver crescendo, for mais eficiente, desburocratizado, com acesso ao cr�dito e se voc� puder sair na rua e n�o for assaltado, est� bom. Est� tudo certo. Mas existe um outro lado de S�o Paulo e do Brasil que precisa de muita aten��o e o Estado vai ter que participar", afirmou Huck.

"N�o acho que v� eclodir alguma manifesta��o popular no curto prazo no Brasil, mas se a vida n�o melhorar para valer...", sugeriu o apresentador.

'Prote��o social'

Cr�tico dos governos do PT, Huck admitiu que o governo Luiz In�cio Lula da Silva conseguiu levar at� a ponta pol�ticas sociais - algumas, segundo ele, iniciadas no governo Fernando Henrique Cardoso - que melhoraram a vida das pessoas.

"Outro dia fui para Bom Jesus do Piau�. Lindo. Quando voc� vai para os vilarejos ali voc� entende, com todo o respeito, o Lula � muito respeitado ali. Obviamente muito da pol�tica que veio da dona Ruth (Cardoso), tem uma heran�a de dois governos que trabalharam de forma cont�nua em projetos de prote��o social. Mas quando voc� chega em Bom Jesus do Piau�, voc� chega na casa do seu Jo�o e tem um fio que veio de longe pra caramba, uma geladeira que ele n�o tinha, uma cisterna que custou R$ 3 mil e trouxe �gua que ele n�o tinha tamb�m, a fam�lia tem R$ 180 do Bolsa Fam�lia porque n�o tinha renda nenhuma. Bem ou mal � o Estado e a pol�tica p�blica que chega na ponta", disse Huck.


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