Durante o evento Estad�o Summit Brasil nesta quarta-feira, dia 30, o apresentador de TV Luciano Huck, apontado como poss�vel candidato a presidente em 2022, disse que o establishment pol�tico no Brasil "tenta se proteger de qualquer forma das mudan�as".
Em discurso permeado por exemplos de conversas que teve com pessoas ao redor do Pa�s, Huck disse que decidiu entrar no debate pol�tico, por meio de movimentos c�vicos como o Agora, porque "a conjuntura geopol�tica do mundo" o colocou nessa posi��o. "Eu tinha dois caminhos: ou eu fingia que n�o era comigo ou eu contribu�a de alguma forma", disse o apresentador de TV, afirmando que decidiu contribuir. Huck criticou a polariza��o no Brasil. Em sua avalia��o, ela impede a continuidade de pol�ticas p�blicas que deram certo no passado.
Gest�o eficiente
O apresentador de TV tamb�m defendeu a austeridade do Estado, mas disse que o governo precisa olhar para a quest�o social. "A gente vive em um pa�s extremamente desigual. Se a gente n�o fizer nada, vamos ter a perpetua��o da pobreza no Brasil", disse. "A gente tem que ganhar efici�ncia na gest�o, e a tecnologia vem para ajudar muito. O Estado tem um papel importante, mas n�o acho que tem que ser Estado empres�rio", ponderou.
"S� vai conseguir cuidar das pessoas quem cuidar das suas contas", continuou o apresentador, acrescentando que o Estado precisa ter o tamanho necess�rio e que h� quest�es complexas, como a desigualdade, que precisam ser resolvidas.
Luciano Huck afirmou que n�o v� necessidade de se rotular politicamente e que v� coisas positivas na esquerda, como a preocupa��o com o social, e na direita, como o foco na efici�ncia. "O marxismo n�o deu certo e liberalismo puro, tamb�m n�o."
Huck defendeu, ainda, que � preciso qualificar a pol�tica para se ter um Estado eficiente, porque s�o os pol�ticos que comandam o Estado. "Meu papel � jogar luz no debate e trazer gente para a pol�tica".
Sobre ter financiado um jatinho com recursos do BNDES, fato que j� foi criticado pelo presidente Jair Bolsonaro, Huck disse que "n�o h� nada errado". "Pago meus impostos", afirmou.
POL�TICA