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Estado de Minas POL�TICA

PSOL e PT dizem que far�o representa��es contra Eduardo na C�mara e no STF


postado em 31/10/2019 13:56

Ap�s o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) sugerir "um novo AI-5" caso a esquerda radicalize em manifesta��es como ocorrem no Chile, o PSOL e PT afirmam que v�o representar contra o filho do presidente no Conselho de �tica da C�mara e no Supremo Tribunal Federal (STF).

"Em menos de uma semana, Eduardo Bolsonaro volta a defender regime de exce��o e amea�a a esquerda. O Minist�rio P�blico (no caso do deputado, seria a Procuradoria Geral da Rep�blica por conta da prerrogativa de foro) e o Supremo Tribunal Federal precisam tomar provid�ncias e n�o vamos nos intimidar, continuaremos denunciando o desmonte e abusos. A popula��o precisa saber o que voc�s est�o fazendo", afirmou a presidente nacional do PT, a deputada Gleisi Hoffmann (PR).

O l�der do PSOL na C�mara, deputado Ivan Valente (SP) anunciou duas representa��es contra o filho do presidente. "Vamos representar no Conselho de �tica e entrar no Supremo Tribunal Federal (STF) por quebra da ordem constitucional", afirmou Valente.

"Ao fazer apologia de um novo AI-5, Eduardo Bolsonaro est� defendendo o fechamento do Congresso Nacional e a persegui��o, tortura e exterm�nio de opositores. Cada vez mais a fam�lia do presidente da Rep�blica amea�a criminosamente as institui��es democr�ticas", afirmou o deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ). "As hienas est�o mostrando os dentes, mas n�s n�o deixaremos que elas destruam a democracia brasileira", completou Freixo em refer�ncia ao v�deo publicado nas redes sociais do presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro.

O presidente nacional do PSDB, Bruno Ara�jo, condenou a fala de Eduardo Bolsonaro. "Amea�ar a democracia � jogar o Brasil novamente nas trevas. O PSDB nasceu na luta pela volta da democracia no Brasil e condena de maneira veemente as declara��es do filho do presidente da Rep�blica", disse o tucano.

Em entrevista � jornalista Leda Nagle, o deputado do PSL defendeu medidas dr�sticas - como "um novo AI-5" - para conter manifesta��es de rua como as que ocorrem no Chile atualmente. O filho do presidente j� havia afirmado na ter�a-feira, em discurso no plen�rio da C�mara, que a pol�cia deveria ser acionada em caso de protestos semelhantes e o Pa�s poderia ver a "hist�ria se repetir". A entrevista foi gravada no dia 28 - um dia antes da declara��o dada em plen�rio - e divulgada nesta quinta-feira, 31.

"Se a esquerda radicalizar a esse ponto, vamos precisar dar uma resposta. E essa resposta pode ser via um novo AI-5, pode ser via uma legisla��o aprovada via plebiscito, como ocorreu na It�lia. Alguma resposta vai ter que ser dada", afirmou Eduardo na entrevista.

O Ato Institucional n� 5 foi o mais duro institu�do pela ditadura militar, em 1968, ao revogar direitos fundamentais e delegar ao presidente da Rep�blica o direito de cassar mandatos de parlamentares, intervir nos munic�pios e Estados. Tamb�m suspendeu quaisquer garantias constitucionais, como o direito a habeas corpus. A partir da medida, a repress�o do regime militar recrudesceu.


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