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Estado de Minas POL�TICA

Caso Marielle: per�cia foi feita em 2h25


postado em 01/11/2019 13:10

A per�cia nos �udios dos interfones do Condom�nio Vivendas da Barra no dia do assassinato da vereadora Marielle Franco s� foi feita um dia ap�s a divulga��o do caso pelo Jornal Nacional, da TV Globo, e ficou pronta em cerca de 2h25, destaca o jornal O Estado de S. Paulo. A an�lise das conversas entre um funcion�rio da portaria e moradores da casa 65/66 foi solicitada oficialmente �s 13h05m11s de quarta-feira, 30. Por volta das 15h30, ap�s a per�cia, o Minist�rio P�blico (MP) afirmou que o porteiro mentiu ao dizer, em depoimento, que um dos acusados do homic�dio, Elcio Queiroz, havia pedido para ir na casa 58, que pertence ao presidente Jair Bolsonaro.

Al�m disso, todas as sete perguntas feitas pelo MP para os peritos fazem refer�ncia � casa 65/66, de Ronnie Lessa, acusado de participar do crime junto com Queiroz. Os dois est�o presos desde mar�o de 2019. No of�cio do MP, encaminhado na quarta � coordenadora de Seguran�a e Intelig�ncia do MP do Rio, Elisa Fraga de Rego Monteiro, n�o h� nenhuma quest�o sobre a casa 58 - como � presidente, Bolsonaro s� pode ser investigado com autoriza��o do Supremo Tribunal Federal.

Em entrevista ao Jornal Nacional na noite de quarta-feira, o procurador-geral da Rep�blica, Augusto Aras, disse que, "provavelmente" no mesmo dia analisou e arquivou informa��es sobre a suspeita de que Bolsonaro autorizou a entrada de um suspeito de matar Marielle no condom�nio onde tem uma casa.

O MP tem os �udios com as conversas entre a portaria e as casas pelo menos desde o dia 14 de outubro. Durante a entrevista coletiva de quarta, promotoras do Grupo de Atua��o Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) disseram que os �udios da portaria mostram que a autoriza��o para Queiroz entrar no condom�nio foi dada por Lessa e afirmaram que n�o havia qualquer grava��o da suposta conversa entre o porteiro e algum morador da casa 58.

Sobre a possibilidade de algum �udio do computador da portaria ter sido exclu�do ou renomeado, o MP respondeu na noite de quinta-feira: "Na m�dia enviada n�o h� ind�cios de adultera��o no dia 14/03 ou qualquer outro dia dos analisados entre os meses de janeiro e mar�o. Todos os registros de entrada constantes nas planilhas foram confrontados com os registros de voz".

A integridade da grava��o e a possibilidade de adultera��o � a primeira das seis perguntas feitas pelas promotoras aos peritos. Elas tamb�m perguntam se a voz que autoriza a entrada de Queiroz � mesmo de Lessa e pedem todas as liga��es atendidas pelo suspeito.

Na mesma nota, o MP confirmou que formalizou os quesitos da per�cia no dia 30, mas que o material tinha sido enviado para an�lise em 15 de outubro.

Na ter�a-feira, reportagem do Jornal Nacional mostrou que Queiroz teria pedido para ir � casa 58 quando chegou ao condom�nio, horas antes do assassinato de Marielle. Ainda segundo o JN, o porteiro teria anotado que "seu Jair" dera autoriza��o para que o suspeito entrasse. Bolsonaro estava em Bras�lia no dia. O Estado n�o teve acesso ao livro de ocorr�ncias do condom�nio, onde estariam as anota��es do porteiro.

Promotora

Uma das promotoras do Minist�rio P�blico do Rio que investigam o assassinato da vereadora Marielle Franco fez publica��es de apoio ao presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais e j� postou foto com o deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL), conhecido por quebrar uma placa com o nome da vereadora. Carmen Eliza Bastos de Carvalho participou nesta quinta-feira, 31, da coletiva de imprensa na qual o MP afirmou que o porteiro do condom�nio Vivendas da Barra mentiu ao relacionar Bolsonaro com Elcio Vieira de Queiroz, um dos r�us presos por envolvimento no crime. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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