(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas POL�TICA

Bolsonaro acusa Witzel de manipular investiga��es sobre Marielle para implic�-lo

Neste s�bado, Bolsonaro afirmou ter convic��o de que foi o governador fluminense quem colocou seu nome no centro da investiga��o


postado em 02/11/2019 15:03 / atualizado em 02/11/2019 15:39

Reprodução vídeo
(foto: Reprodu��o v�deo)

O presidente Jair Bolsonaro acusou neste s�bado, 2, o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), de manipular as investiga��es sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes para implic�-lo no crime. O presidente j� havia acusado Witzel de vazar as informa��es do processo para atingi-lo e, ao mesmo tempo, se credenciar para uma eventual disputa � Presid�ncia da Rep�blica em 2022.

Neste s�bado, Bolsonaro afirmou ter convic��o de que foi o governador fluminense quem colocou seu nome no centro da investiga��o. "(Witzel) N�o podia ter acesso a um processo em segredo de Justi�a. Mais do que isso, n�? A minha convic��o � de que ele agiu no processo para botar meu nome l� dentro", afirmou o presidente, que foi a uma concession�ria da Honda buscar uma moto que adquiriu.

Bolsonaro tamb�m acusou o delegado da Pol�cia Civil respons�vel pelo Caso Marielle de ser "amiguinho" do governador. Bolsonaro disse ainda que o ministro da Justi�a, S�rgio Moro, foi acionado e entrou em contato com o procurador-geral da Rep�blica, Augusto Aras, para tratar do caso. "Eu n�o trato isso com o Aras. N�o tem cabimento, o tratamento com Aras foi via ministro da Justi�a", afirmou.

"Est� requisitado, est� tudo deferido. � a Pol�cia Federal com o assessoramento do MP Federal l� da se��o do Rio de Janeiro. Vamos ouvir o porteiro, vamos ouvir a� o delegado tamb�m. O delegado que � muito amiguinho do governador, e logicamente que gostaria que o governador tamb�m participasse, n�?", disse o presidente.

Bolsonaro se disse v�tima de persegui��o e reiterou que n�o estava em sua casa no condom�nio Vivendas da Barra no dia 14 de mar�o de 2018, quando um dos suspeitos de assassinar Marielle e Anderson acessou o local dizendo que iria para a resid�ncia do ent�o deputado federal.

"Eu estava aqui (em Bras�lia), n�o estava l�. E outra, n�s pegamos antes que fosse adulterado, pegamos l� toda a mem�ria da secret�ria eletr�nica, que � guardada h� mais de anos, a voz n�o � minha. N�o � o seu Jair. Agora, o que eu desconfio, que o porteiro leu sem assinar ou induziram ele a assinar aquilo. Induziram entre aspas, n�? Induziram a assinar aquilo", afirmou Bolsonaro.

O presidente disse que Witzel "s� se elegeu gra�as" ao hoje senador Fl�vio Bolsonaro (PSL-RJ), seu filho, e depois "come�ou a usar a m�quina do Estado" para perseguir ele e outro de seus filhos, o vereador do Rio Carlos Bolsonaro (PSC-RJ).

"Tudo quanto � amigo meu t�o sendo investigados (sic) agora l� no Rio de Janeiro. Por que isso? Porque ele est� com sonho e obsess�o de ser presidente, e eu sou um obst�culo que tem que ser vencido. Perdeu, Witzel, at� porque no dia 9 de outubro voc� teve acesso ao processo em segredo de Justi�a. N�o deveria ter acesso a esse documento", disse Bolsonaro.

Questionado pelos jornalistas sobre o que Witzel teria feito, o presidente respondeu: "manipula o processo". "(Manipula) O pr�prio processo em si, do porteiro", afirmou.

Bolsonaro confirmou que ficou sabendo que o governador do Rio havia tido acesso ao processo durante um jantar em comemora��o ao anivers�rio ministro do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) Augusto Nardes, em 9 de outubro.

"Ele falou o seguinte: mandei teu processo para o Supremo. E eu: que processo meu? Ah, o da Marielle. O que � que eu tenho a ver com a Marielle? O porteiro falou que foi l� na tua casa naquele 14 de mar�o. Ah, foi na minha casa? No momento eu n�o sabia onde eu estava no 14 de mar�o, poderia estar em outro lugar, poderia at� estar em casa, n�? Mais numa quarta-feira por volta de umas 17 horas. E depois eu vi que depois e j� desconfiava dele h� algum tempo, que ele estava perseguindo a mim e � minha fam�lia no Rio de Janeiro com esse prop�sito", narrou Bolsonaro.

Ele disse n�o ter acreditado � �poca no que foi dito por Witzel. "Espero agora que n�o queiram jogar para cima do colo do porteiro. Pode at� ser que ele seja respons�vel, mas n�o podemos deixar de analisar a participa��o do governador", afirmou.

'Compromisso'

Na sexta-feira (dia 1º), Witzel refutou a tese de Bolsonaro de que esteja por tr�s da cita��o do nome do presidente nas investiga��es. O governador tamb�m parabenizou a Advocacia Geral da Uni�o (AGU) por ter aberto um procedimento para investigar o vazamento da informa��o ao Jornal Nacional sobre o depoimento de um porteiro � Pol�cia Civil no qual relata que um dos acusados da morte da ex-parlamentar se dirigiria � casa de Bolsonaro no condom�nio Vivendas da Barra, no Rio.

"Seja ele de farda, de distintivo, pol�tico, filho de poderoso. N�o tenho compromisso com a bandidagem. Assumi o Estado sem qualquer compromisso com traficante, com miliciano. Todos aqueles que se colocarem na reta da Justi�a ser�o presos, ser�o investigados", afirmou Witzel na ocasi�o.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)