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Estado de Minas

''Senten�a � absurda, injusta e juridicamente insustent�vel", diz Pimentel sobre condena��o

O ex-governador de Minas Gerais foi condenado a 10 anos e 6 meses de pris�o por tr�fico de influ�ncia e lavagem de dinheiro. Ex-governador poder� recorrer recorrer em liberdade � segunda inst�ncia


postado em 21/11/2019 12:12 / atualizado em 21/11/2019 12:57

(foto: Sidney Lopes/EM/D.A Press - 28/10/2018)
(foto: Sidney Lopes/EM/D.A Press - 28/10/2018)
O ex-governador de Minas Gerais Fernando Pimentel (PT) se pronunciou pela primeira vez ap�s ser condenado a 10 anos e 6 meses de pris�o por tr�fico de influ�ncia e lavagem de dinheiro no per�odo em que foi ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior no governo de Dilma Rousseff (2011-2014). Por meio de nota, Pimentel classificou a senten�a de "absurda, injusta e juridicamente insustent�vel". 
 
A senten�a foi divulgada com exclusividade no in�cio da noite dessa quarta-feira (20) pelo site Al�m do Fato e publicada na edi��o desta quinta-feira, do Di�rio do Tribunal Regional Eleitoral de Minas.

De acordo com a decis�o da ju�za Luzia Divina Peixoto, titular da 32ª Zona Eleitoral de BH, Pimentel poder� recorrer em liberdade � segunda inst�ncia (Tribunal Regional Eleitoral). 

Pelo processo, o ex-governador e o empres�rio Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Ben�, apontado como ex-operador de Pimentel, teriam obtido vantagem indevida ao praticar tr�fico de influ�ncia no governo federal. O favorecido foi o empres�rio Jos� Auriemo Neto, da JHSF Incorpora��es S/A. O objetivo do empres�rio era obter, e conseguir, a outorga de autoriza��o para constru��o e explora��o do Aeroporto Catarina, na Regi�o Metropolitana de S�o Paulo.

Em troca, Ben� cobrou do empres�rio valores de at� R$ 5.200.000,00 que foram pagos parceladamente em esp�cie. Os recursos foram repassados a Ben� e depositados, a t�tulo de doa��o eleitoral, na conta do Partido dos Trabalhadores e � empresa de pesquisa. Os valores constam da presta��o de contas eleitorais.

Ainda na nota, Pimentel afirma que "n�o h� no processo qualquer prova, sequer uma evid�ncia objetiva, da minha "culpa" nos crimes pelos quais me condenam. Tudo se baseia apenas numa dela��o question�vel e contradit�ria, como a maioria das que foram obtidas nessa temporada de abusos judiciais que o Brasil infelizmente atravessa", disse. O ex-governador afirmou ainda que recorreu aos tribunais superiores e acredita que a decis�o ser� revista.

Confira a nota na �ntegra 


Aos meus amigos e amigas: 

A senten�a da 32ª Vara Eleitoral contra mim, divulgada para a imprensa antes mesmo da publica��o oficial, � absurda, injusta e juridicamente insustent�vel. N�o h� no processo qualquer prova, sequer uma evid�ncia objetiva, da minha “culpa” nos crimes pelos quais me condenam. Tudo se baseia apenas numa dela��o question�vel e contradit�ria, como a maioria das que foram obtidas nessa temporada de abusos judiciais que o Brasil infelizmente atravessa. 

Recorreremos aos tribunais superiores, a senten�a certamente ser� revista. At� l�, manterei a firmeza e a serenidade que sempre marcaram minha trajet�ria, com f� em Deus e esperan�a renovada no futuro do nosso pa�s. Agrade�o a solidariedade de todos! Abra�o fraterno a cada um de voc�s. 

Fernando Pimentel 
21/novembro/2019


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