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Estado de Minas

Partido de Bolsonaro pode ficar fora das urnas em 2020

Presidente admite que presen�a do Alian�a pelo Brasil nas elei��es municipais depende de o TSE liberar assinaturas eletr�nicas. Sigla surge com apelo religioso e contra a esquerda


postado em 22/11/2019 04:00 / atualizado em 21/11/2019 22:29

''Se for possível a (coleta de assinaturas para criação da legenda) eletrônica, a gente forma um partido para março. Se não for possível, eu não vou entrar em disputas municipais no ano que vem'' - Jair Bolsonaro, presidente (foto: FEPESIL/THE NEWS2/Estadão Conteúdo)
''Se for poss�vel a (coleta de assinaturas para cria��o da legenda) eletr�nica, a gente forma um partido para mar�o. Se n�o for poss�vel, eu n�o vou entrar em disputas municipais no ano que vem'' - Jair Bolsonaro, presidente (foto: FEPESIL/THE NEWS2/Estad�o Conte�do)

Bras�lia – O presidente Jair Bolsonaro afirmou ontem, que n�o entrar� nas elei��es municipais em 2020 se a cria��o do partido Alian�a Pelo Brasil n�o for aprovada at� mar�o. “Se for poss�vel a (coleta de assinaturas para cria��o da legenda) eletr�nica, a gente forma um partido para mar�o. Se n�o for poss�vel, eu n�o vou entrar em disputas municipais no ano que vem, estou fora”, disse o presidente. Cr�tico do voto eletr�nico, Bolsonaro questionou: “Estamos aguardando decis�o do TSE se pode a coleta de assinatura eletr�nica. O voto pode, assinatura n�o pode?” Para ser criado, o Alian�a pelo Brasil necessita de cerca de 500 mil assinaturas, sendo que para ter candidatos em 2020 elas t�m que ser colhidas at� mar�o.

Bolsonaro disse que nenhum ministro de seu governo entrar� no novo partido. “N�s n�o vamos ter a participa��o do governo na cria��o do partido. Para evitar a interpreta��o equivocada de que eu estou usando a m�quina p�blica para formar o partido. Zero.” O ministro do Turismo, Marcelo �lvaro Ant�nio, � membro do PSL, sigla que Bolsonaro rompeu para criar um partido pr�prio. Bolsonaro participou da conven��o do Alian�a Pelo Brasil ontem. “A gente vai cumprir realmente o que est� no estatuto, respeitar a legisla��o. O partido tem que estar, no meu entender, voltado para as suas atribui��es legais. � fiscalizar Executivo, apresentar projetos, legislar”, finalizou o presidente.

Em discurso proferido no come�o da tarde de ontem Bolsonaro disse querer uma nova legenda “que reze nossa cartilha”. “Assim atingiremos de verdade os nossos objetivos”, explicou. A fala de Bolsonaro foi feita a uma plateia inflamada, com seus apoiadores participando, aos gritos, em apoio ao presidente. N�o faltaram tamb�m cr�ticas da plateia a parlamentares vistos pelos bolsonaristas como “traidores”, como o deputado federal por S�o Paulo Alexandre Frota, agora no PSDB. Aos apoiadores, o presidente Bolsonaro disse que cr�ticas ao governo s�o bem-vindas, mas pediu comedimento. “Vamos fazer cr�ticas, mas moderadas”, disse Bolsonaro, que assumiu a presid�ncia da comiss�o provis�ria do Alian�a pelo Brasil.

Programa O partido que Bolsonaro trabalha para tirar do papel, teve sua conven��o de lan�amento sob forte discurso de respeito a Deus, a religi�es e de oposi��o a movimentos de esquerda. Em um audit�rio lotado de um hotel de luxo de Bras�lia, a advogada Karina Kufa fez a leitura dos princ�pios do partido. “O povo deu norte da nova representa��o pol�tica. Em 2019, novo passo precisa ser dado. Criar partido que d� voz ao povo brasileiro”, afirmou. Karina Kufa afirmou que o partido � conservador, comprometido com a liberdade e ordem, soberanista e de oposi��o �s “falsas promessas do globalismo”.

O programa do partido tem como princ�pios o “respeito a Deus e � religi�o, o respeito � mem�ria e � cultura do povo brasileiro, a defesa da vida e a garantia da ordem e da seguran�a”. O programa afirma que o partido “reconhece o lugar de Deus na vida, na hist�ria e na alma do povo brasileiro”. H� ainda defesa da posse de armas. Karina disse que o partido “se esfor�ar� para divulgar verdades sobre crimes do movimento revolucion�rio, como comunismo, globalismo e nazifascismo”. Ainda segundo a advogada, o partido estabelecer� rela��es com siglas e entidades de pa�ses que “venceram o comunismo”, como os do Leste Europeu.

“O Alian�a pelo Brasil repudia o socialismo e o comunismo", disse Karina. A frase foi bastante aplaudida pelos presentes. A plateia come�ou a gritar: “A nossa bandeira jamais ser� vermelha”. A maioria dos parlamentares do PSL, que pretendem migrar para a nova sigla, ocupava as primeiras fileiras do audit�rio. Alguns n�o conseguiram lugar nas primeiras cadeiras porque chegaram mais tarde. Outros quase n�o conseguiram entrar. Havia ainda dezenas de apoiadores ao lado de fora do audit�rio, por causa da lota��o. Apenas poucos jornalistas tiveram acesso ao audit�rio principal.
 



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