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Estado de Minas

Justi�a suspende nomea��o de novo presidente da Funda��o Palmares

Segundo juiz, publica��es de S�rgio Camargo nas redes sociais ofendem justamente p�blico que deve ser protegido pela funda��o. Em seus posts, Camargo afirma que n�o h� racismo no Brasil e ataca personalidades negras do pa�s


postado em 04/12/2019 18:05 / atualizado em 04/12/2019 19:19

(foto: Reprodução/Facebook)
(foto: Reprodu��o/Facebook)
O juiz substituto da 18ª Vara Federal do Cear�, Emanuel Jos� Matias Guerra aceitou pedido de a��o popular e decidiu conceder uma medida liminar para suspender a nomea��o de S�rgio Camargo como presidente da Funda��o Palmares.

"Em face do todo o exposto acolho, em ju�zo de cogni��o sum�ria, t�pica � esp�cie, os argumentos trazidos pela parte autora, raz�o pela qual suspendo os efeitos do Ato 2.377, de 27 de novembro de 2019, da lavra do ministro-chefe da Casa Civil tornando sem efeito a nomea��o do senhor S�rgio Nascimento de Camargo para o cargo de Presidente da Funda��o Cultural Palmares", registra a decis�o. 

Esta decis�o suspende o ato do ministro da casa civil, Onyx Lorenzoni, publicada no Di�rio Oficial da Uni�o em 27 de novembro. 

A Funda��o Palmares integra a estrutura da Secretaria Especial da Cultura, o antigo Minist�rio da Cultura, e tem por objetivo a realiza��o de pol�ticas p�blicas em defesa da popula��o negra.  

Emanuel Guerra afirma que h� “diversas publica��es” feitas por S�rgio Nascimento que t�m o “cond�o de ofender justamente o p�blico que deve ser protegido pela Funda��o Palmares.”

“Uma detida an�lise das publica��es acostadas � inicial deste feito aponta para a exist�ncia de excessos. N�o ser�o aqui repetidos alguns dos termos expostos nas as declara��es em frontal ataque minorias cuja defesa, diga-se, � raz�o de existir da institui��o que por ele � presidida. Menciono, a t�tulo ilustrativo, declara��es do senhor S�rgio Nascimento de Camargo em que se refere a Angela Davis [ativista norte-americana de direitos humanos e antirracismo] como 'comunista e mocreia assustadora', em que diz nada ter a ver com ‘a �frica, seus costumes e religi�o’, que sugere medalha a ‘branco que meter um preto militante na cadeia por crime de racismo’, que diz que ‘� preciso que Mariele (sic) [Franco, vereadora do PSol assassinada em mar�o do ano passado] morra. S� assim ela deixar� de encher o saco’, ou que entende que ‘Se voc� � africano e acha que o Brasil � racista, a porta da rua � serventia da casa'", diz trecho da decis�o.

 
 
*Estagi�ria sob supervis�o da editora-assistente Vera Schmitz 


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