Antes de Queiroz, ex-chefe de gabinete de Fl�vio comandou 'rachadinhas', diz MP

A ex-assessora parlamentar de Fl�vio Bolsonaro Mariana L�cia da Silva Ramos Mota teria participado e comandado esquema de "rachadinha" dentro do gabinete do ent�o deputado estadual antes mesmo de Fabr�cio Queiroz assumir a fun��o, em 2008.

Segundo relat�rio do Minist�rio P�blico apresentado � Justi�a, Mariana L�cia teria recebido R$ 39,4 mil de um ex-servidor de Fl�vio Bolsonaro como parte do esquema de "rachadinha". Mariana L�cia Mota foi chefe de gabinete do deputado estadual at� dezembro de 2007, quando foi substitu�da por Miguel �ngelo Braga Grillo e transferida para a Comiss�o de Defesa Civil da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, onde ficou lotada at� dezembro de 2008.

Quebra de sigilo banc�rio e fiscal aponta que a ex-chefe de gabinete recebeu R$ 39,4 mil entre janeiro de 2007 e mar�o de 2008 por meio de 15 transfer�ncias banc�rias feitas pelo ex-assessor Jorge Luis de Souza. O valor corresponderia a 45% do sal�rio do servidor. Quando Mariana L�cia deixou o cargo, os repasses passaram a ser destinados � conta de Fabr�cio Queiroz.

"Aponta-se, deste modo, que Mariana L�cia exerceu a fun��o de arrecada��o dos valores repassados por assessores, � �poca em que ocupava a Chefia do Gabinete do Deputado Fl�vio Bolsonaro, antes da referida fun��o ser assumida por Fabr�cio Queiroz", pontua o MP.

De acordo com a promotoria, a pr�pria Mariana L�cia tamb�m participava do esquema de "rachadinha" por ter sacado, durante seu per�odo no gabinete de Fl�vio Bolsonaro, cerca de 40% do seu pr�prio sal�rio. O valor chega a R$ 134 mil.

Outro ponto destacado pelo Minist�rio P�blico � o fato da filha de Mariana L�cia, Catarina Ramos Mota, ter sido nomeada assessora no gabinete do deputado estadual e ter participa��o societ�ria na empresa Siscomp Sistema de Telefonia Computadorizada, de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-madrasta de Fl�vio e ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro.

Defesa

A reportagem busca contato com a defesa de Mariana L�cia da Silva Ramos. O espa�o est� aberto a manifesta��es.