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Estado de Minas POL�TICA

Assessor de Guedes � um dos denunciados na Greenfield


postado em 09/01/2020 17:29

Esteves Pedro Colnago J�nior, promovido nesta quinta-feira, 9, a chefe da Assessoria Especial de Rela��es Institucionais do Minist�rio da Economia, est� na lista de denunciados na Opera��o Greenfield por suposta gest�o temer�ria que provocou preju�zo de R$ 5,5 bilh�es a fundos de pens�o da Caixa Econ�mica, da Vale, do Banco do Brasil e da Petrobras.

O Minist�rio da Economia afirma, por meio de nota, que Colnago "est� � disposi��o da for�a-tarefa da Greenfield, do Minist�rio P�blico Federal, para prestar os esclarecimentos relacionados � gest�o dos fundos de pens�o". "O assessor esclarece que todas as atividades exercidas como membro do Conselho Deliberativo do Funda��o dos Economi�rios Federais (Funcef) ocorreram em conson�ncia com o regimento interno e demais normas legais".

Ele � denunciado por fatos ocorridos entre 2011 e 2012, e, segundo os investigadores, consumados at� 2016. No per�odo abrangido pela den�ncia, ocupou o conselho deliberativo da Funda��o dos Economi�rios Federais (Funcef), fundo de pens�o complementar dos funcion�rios da Caixa Econ�mica. Os procuradores afirmam que o total do preju�zo somente para a Funcef foi de R$ 2.394.667.914,66.

Colnago foi ministro do Planejamento entre abril e dezembro de 2018, no governo Michel Temer (MDB) - pasta viria a ser incorporada pelo Minist�rio da Economia. Ele ocupou at� esta quarta-feira, 8, o cargo de secret�rio adjunto da Fazenda. Na nova fun��o, ele passa a assessorar diretamente o ministro e a manter, entre outras atribui��es, o di�logo com o Congresso.

Em den�ncia, o Minist�rio P�blico Federal em Bras�lia afirma que o rombo foi provocado pelos conselheiros e diretores dos fundos de pens�o ao aprovarem aportes no Fundo de Investimento em Participa��es Sondas, da Sete Brasil, subsidi�ria da Petrobras.

"Al�m da primeira subscri��o, est� sendo imputado crime especialmente em raz�o da aquisi��o de cotas (e dos aportes) da segunda emiss�o, em que se decidiu pelo aporte de - grosso modo - mais um bilh�o de reais no FIP Sondas em condi��es absolutamente temer�rias, de forma totalmente irrespons�vel para com os participantes e aposentados das funda��es vitimadas", diz a Greenfield.

A for�a-tarefa tamb�m pede que sejam os r�us condenados � repara��o econ�mica e moral das v�timas em valor equivalente ao triplo do preju�zo causado aos fundos: mais de R$16 bilh�es.

A den�ncia ressalta que a concep��o da Sete Brasil para a constru��o de sondas para a perfura��o do pr�-sal, e, tamb�m, "pelo desejo de expandir uma rede de corrup��o que, desta vez, n�o vitimaria a Petrobras, mas sim entidades (fundos de pens�o, em maior medida) que investiriam seus recursos nessa nova companhia".

Referindo-se a fatos apurados pela Opera��o Lava Jato, os procuradores citam delatores, como o ex-diretor de participa��es da Sete Brasil Eduardo Costa Vaz Musa, que afirmou que "a referida empresa foi constitu�da a fim de fazer prosperar um esquema propinas que j� estaria pr�-definido por Pedro Barusco (pela Petrobras) e Jo�o Vaccari Neto (pelo Partido dos Trabalhadores)".

No caso espec�fico da Funcef, os procuradores analisaram os riscos assumidos pelos diretores e conselheiros, e at� mesmo exp�em os �udios de reuni�es em que os aportes teriam sido aprovados.

"O �udio da reuni�o do Conselho Deliberativo da FUNCEF referente � Ata n� 377, nota-se, sem lugar a d�vidas, que os conselheiros aqui acusados referendaram o investimento de mais um bilh�o de reais na Sete Brasil sem realizar qualquer discuss�o e sem embasamento t�cnico, com neglig�ncia assustadora, como se estivessem tratando de um tema qualquer sem a menor repercuss�o no patrim�nio da FUNCEF e na futura vida econ�mica de seus participantes", diz a for�a-tarefa.

CONFIRA A NOTA DO MINIST�RIO DA ECONOMIA

O chefe da Assessoria Especial de Rela��es Institucionais do Minist�rio da Economia, Esteves Colnago, est� � disposi��o da for�a-tarefa da Greenfield, do Minist�rio P�blico Federal, para prestar os esclarecimentos relacionados � gest�o dos fundos de pens�o. O assessor esclarece que todas as atividades exercidas como membro do Conselho Deliberativo do Funda��o dos Economi�rios Federais (Funcef) ocorreram em conson�ncia com o regimento interno e demais normas legais. Cabe lembrar que encontra-se em tramita��o na Superintend�ncia Nacional de Previd�ncia Complementar (Previc) processo no �mbito administrativo de semelhante teor, no qual Esteves Colnago j� apresentou sua defesa.


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