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Estado de Minas

Secret�rio da Cultura copia ministro nazista em pronunciamento

Roberto Alvim mencionou Joseph Goebbels, ministro da Propaganda na Alemanha Nazista, para anunciar Pr�mio Nacional das Artes


postado em 17/01/2020 08:22 / atualizado em 17/01/2020 10:43


O secret�rio especial da Cultura do governo federal, Roberto Alvim, citou trechos de uma fala do ministro da Propaganda de Hitler, Joseph Goebbels, ao anunciar a libera��o de R$ 20 milh�es para o Pr�mio Nacional das Artes. O v�deo do secret�rio gerou uma onda de cr�ticas e levou o nome de Goebbels a ser um dos mais citados no Twitter durante a madrugada desta sexta-feira (17).
 

Alvim diz no v�deo que "a arte brasileira da pr�xima d�cada ser� heroica e ser� nacional, ser� dotada de grande capacidade de envolvimento emocional, e ser� igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada �s aspira��es urgentes do nosso povo – ou ent�o n�o ser� nada”.

A fala � semelhante a um discurso de Joseph Goebbels em 8 de maio de 1933, no hotel Kaiserhof, em Berlim. “A arte alem� da pr�xima d�cada ser� heroica, ser� ferreamente rom�ntica, ser� objetiva e livre de sentimentalismo, ser� nacional com grande p�thos e igualmente imperativa e vinculante, ou ent�o n�o ser� nada." Na ocasi�o, ele falava para diretores de teatro.

"Joseph Goebbels: Uma biografia" (Ed. Objetiva), do historiador alem�o Peter Longerich, conta a hist�ria do ministro da Propaganda de Hitler (foto: Reprodu��o)
O trecho do discurso do ministro nazista est� relatado no livro "Joseph Goebbels: Uma biografia" (Ed. Objetiva), escrito pelo historiador alem�o Peter Longerich. Al�m da cita��o, a m�sica de fundo do v�deo � um trecho da �pera “Lohengrin”, de Richard Wagner, uma obra que Hitler contou em sua autobiografia ter sido decisiva em sua vida. 

Joseph Goebbels tornou-se ministro da Propaganda de Adolf Hitler em 1933. Esse era um dos cargos mais importantes do governo alem�o, j� que era atribui��o desse minist�rio a tarefa de convencer a popula��o sobre os ideais nazistas. Cabia a Goebbels tamb�m o controle de toda a produ��o jornal�stica da Alemanha, o que acarretou em censura e persegui��o a jornalistas judeus e outros grupos de oposi��o.

Sob ordens de Hitler, Goebbels convocou a popula��o a boicotar neg�cios judeus e incentivou e organizou a queima de livros considerados “n�o alem�es”. Ap�s a morte de Hitler, Goebbels exerceu a fun��o de chanceler por um dia. Ele e a esposa tiraram a pr�pria vida em 1º de maio de 1945 ap�s envenenarem os seis filhos. 

(foto: Reprodução/Twitter)
(foto: Reprodu��o/Twitter)


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