(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas POL�TICA

Justi�a condena chefe de gabinete e 'operador' de Richa por propinas da Odebrecht


postado em 23/01/2020 13:26

O juiz federal Paulo S�rgio Ribeiro, da 23� Vara Federal de Curitiba, condenou na ter�a-feira passada, dia 22, Deonilson Roldo, ex-chefe de gabinete do ex-governador Beto Richa (PSDB), e Jorge Theod�cio Atherino, empres�rio apontado como "operador" do tucano, pelas propinas pagas pela Odebrecht no �mbito do contrato de R$ 7,2 bilh�es para explora��o e duplica��o da PR-323, entre os munic�pios de Francisco Alves e Maring�.

Roldo foi sentenciado a 10 anos e 5 meses de pris�o em regime inicial fechado por corrup��o passiva e fraude � licita��o. Atherino ter� de cumprir 4 anos, 9 meses e 15 dias em regime inicial semiaberto , por corrup��o. Ambos ainda ter�o de pagar multas, mas foram absolvidos das imputa��es do crime de lavagem de dinheiro.

O ex-chefe de gabinete de Richa e o suposto operador foram presos preventivamente na Opera��o Piloto, fase 53 da Lava Jato desencadeada em setembro de 2018.

O ex-governador foi preso no mesmo dia no �mbito de outra opera��o, a Radiopatrulha, do Grupo de Atua��o Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Minist�rio P�blico do Paran�. Quatro meses depois, em janeiro de 2019, Roldo e Atherino foram soltos.

Na Piloto, a Pol�cia Federal vasculhou a sede do Pal�cio Igua�u atr�s de registros de entrada no edif�cio e nos gabinetes do ex-governador. O nome da opera��o foi dado em refer�ncia ao suposto codinome de Beto Richa, "Piloto", nas planilhas do Setor de Opera��es Estruturadas da Odebrecht, a famosa m�quina de propinas da empreiteira.

O ex-governador � r�u em outra a��o penal, que ainda est� em curso.

Segundo a den�ncia - apresentada em 2018 contra 11 investigados no total - os ex-diretores da Odebrecht Luiz Ant�nio Bueno Junior e Luciano Riberiro Pizzatto prometeram propina de R$ 4 milh�es a Deonilson Roldo, em troca de favorecimento na Parceria P�blico Privada (PPP) para explora��o e duplica��o da PR-323.

Os procuradores indicaram ainda que o sistema de contabilidade informal do Setor de Opera��es Estruturadas da Odebrecht registrou o pagamento, em setembro de 2014, de R$ 3,5 milh�es em esp�cie, em cinco parcelas.

A senten�a do juiz Paulo Ribeiro, de 255 p�ginas, tamb�m atingiu Benedicto Barbosa da Silva Junior, o "BJ", ex-presidente da Odebrecht, Luiz Ant�nio Bueno Junior, ex-diretor da empreiteira, al�m de Fernando Migliacchio da Silva e Maria Lucia Tavares, funcion�rios apontados como respons�veis pelo Setor de Opera��es Estruturadas.

Por causa das dela��es dos executivos e funcion�rios da empreiteira, as penas a eles aplicadas foram substitu�das pelas san��es previstas nos acordos de colabora��o.

O magistrado absolveu Luiz Eduardo Soares, tamb�m apontado como integrante do Setor de Opera��es Estruturadas da Odebrecht, Ol�vio Rodrigues Junior, que segundo o Minist�rio P�blico Federal controlava contas secretas no exterior, e Adolpho Julio da Silva Mello Neto, suposto operador do mercado de c�mbio paralelo.

A senten�a registra ainda que �lvaro Jos� Galliez Novis - outro suposto operador do mercado de c�mbio negro - teve a a��o penal suspensa por j� ter recebido pena m�xima permitida na dela��o premiada, e indica que as imputa��es contra
Luciano Ribeiro Pizzatto, diretor da Odebrecht foram desmembradas para outro processo.

Defesas

A reportagem busca contato com as defesas de Deonilson Roldo, Jorge Atherino e dos demais condenados. O espa�o est� aberto para as manifesta��es.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)