A defesa do economista Eduardo Fauzi, de 41 anos, acusado pela Pol�cia Civil do Rio de ser um dos respons�veis pelo ataque com coquet�is molotov � produtora do grupo humor�stico Porta dos Fundos, na madrugada de 24 de dezembro, afirmou em nota divulgada nesta quinta-feira, 30, que, diante da decis�o judicial que manteve a ordem de pris�o contra Fauzi, ele deve permanecer na R�ssia, onde est� desde 29 de dezembro. O economista tinha passagem a�rea para retornar ao Brasil nesta quinta-feira, mas n�o voltar�.
"A defesa orientou Eduardo a n�o retornar ao Brasil, haja vista haver s�rias discuss�es acerca da legalidade da decreta��o da sua pris�o tempor�ria. A orienta��o visa assegurar seu direito � liberdade e impedir que Eduardo seja segregado de forma ilegal, o que seria um erro insan�vel, diante da condi��o de presumivelmente inocente", afirma a nota, assinada pelos advogados Diego Rossi Moretti e Jonas de Oliveira.
Na quarta-feira, 29, o desembargador Jos� Mui�os Pi�eiro Filho, da 6� C�mara Criminal do Tribunal de Justi�a do Rio de Janeiro (TJ-RJ), decidiu manter o decreto de pris�o tempor�ria contra Fauzi. O magistrado entendeu que os envolvidos no crime "fizeram exsurgir suas extremadas periculosidades" e que a liberdade de Fauzi causar� a "inseguran�a de v�rias pessoas".
A defesa de Fauzi criticou a decis�o do desembargador: "Os fundamentos invocados para a manuten��o da pris�o se deram diante das poucas provas colhidas dentro do inqu�rito policial ainda n�o finalizado" e Fauzi "j� se colocou � disposi��o" da delegacia que investiga o caso "para prestar esclarecimento e colaborar com a Justi�a", afirmam os advogados.
A nota afirma que "nos pr�ximos dias" a defesa vai recorrer �s "cortes superiores", referindo-se ao Superior Tribunal de Justi�a (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF), para "assegurar o direito de retorno e livre locomo��o de Eduardo no territ�rio brasileiro, eis que � de sua vontade pessoal retornar ao Brasil o mais breve poss�vel".
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