
A repercuss�o do encontro do Papa Francisco com o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, nesta quinta-feira, 13, em audi�ncia no Vaticano, que mais uma vez dividiu as redes sociais entre apoiadores e cr�ticos, tamb�m reverberou no Pal�cio do Planalto, na ala militar do governo.
Parab�ns ao Papa Francisco pelo gesto de compaix�o. Ele recebeu Lula, no Vaticano. Confraternizar com um criminoso, condenado, em 2� inst�ncia, a mais de 29 anos de pris�o, n�o chega a ser comovente, mas � um exemplo de solidariedade a malfeitores, t�o a gosto dos esquerdistas.
— General Heleno (@gen_heleno) February 14, 2020
"Parab�ns ao Papa Francisco pelo gesto de compaix�o. Ele recebeu Lula, no Vaticano. Confraternizar com um criminoso, condenado, em 2ª inst�ncia, a mais de 29 anos de pris�o, n�o chega a ser comovente, mas � um exemplo de solidariedade a malfeitores, t�o a gosto dos esquerdistas", escreveu o ministro no post.
Em menos de uma hora, a postagem j� tinha mais de mil retu�tes e 6 mil curtidas, a maioria, de simpatizantes do governo Bolsonaro, parabenizando o general Heleno pela mensagem recheada de sutil ironia, e criticando tamb�m a postura do sumo pont�fice. Alguns seguidores classificaram Francisco de "comunista e militante pol�tico de esquerda".
Em contrapartida, os correligion�rios de Lula postaram mensagens de apoio, dizendo que "depois da b�n��o" que o petista recebeu do Papa Francisco, ele voltar� mais revigorado para continuar sua luta no Brasil.
O encontro
O papa Francisco recebeu o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva nesta quinta-feira no Vaticano, em um encontro privado que durou cerca de uma hora. Lula se encontrou com o papa na Casa Santa Marta, local onde o l�der religioso costuma ter reuni�es mais informais, longe dos protocolos do pal�cio.
Em sua conta pessoal no Twitter, o ex-presidente publicou duas fotos do encontro informando que havia conversado com o papa sobre um "mundo mais justo e mais fraterno".
Em comunicado, o PT afirmou que entre os assuntos tratados estariam a luta contra a fome e as desigualdades. A reuni�o foi organizada por interm�dio do presidente argentino, Alberto Fern�ndez, que visitou o papa em 31 de janeiro, segundo o partido. (Com ag�ncias internacionais).