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Estado de Minas POL�TICA

Em evento, governadores SP e RJ e unem para criticar Bolsonaro


postado em 18/02/2020 17:12

O governador de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB-SP), Wilson Witzel (PSC-RJ) e Eduardo Leite (PSDB-RS) escolheram um evento do Banco BTG Pactual na capital paulista para deixar patente para criticarem as recentes declara��es do presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro (Sem Partido). Um dos signat�rios da carta assinada ter�a-feira, 17, por 20 governadores, que criticam tais declara��es por entenderem que "n�o contribuem para a evolu��o da democracia no Brasil", Doria disse que os governadores est�o abertos ao di�logo, sem o qual a democracia brasileira n�o ser� respeitada.

"Os governadores est�o abertos ao di�logo. O convidamos para o F�rum dos Governadores, mas damos a ele a prerrogativa de escolher o local para conversarmos. O Brasil n�o pode ser governado pelo Whatsaap. Pelo bem do Brasil n�o podemos viver em risco como se fosse uma gincana", afirmou.

Doria citou que os governadores do Sul e Sudeste, mesmo com diferen�as "partid�rias e ideol�gicas", mant�m periodicamente o di�logo "pelo bem dos Estados".

Aproveitou tamb�m para dizer n�o ser verdade que os pre�os elevados dos combust�veis s�o de responsabilidade dos governadores como, segundo estes dirigentes, Bolsonaro teria tentado fazer a popula��o acreditar. Neste caso espec�fico, o presidente da Rep�blica disse que zeraria o Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) incidente sobre os pre�os dos combust�veis se os governadores reduzissem o Imposto sobre Circula��o de Mercadorias e Servi�os (ICMS) no pre�o dos combust�veis.

Perguntado pelos jornalistas como pretende vencer essa guerra da comunica��o com o governo federal, especialmente no caso dos combust�veis, Doria disse que falando a verdade. "Quem determina os pre�os dos combust�veis � o governo federal, a Petrobras", disse o governador paulista. "N�o queremos estabelecer confrontos e discutir pelas redes sociais quem tem ou n�o tem raz�o", disse Doria.

Ainda em seu discurso, Doria disse acreditar que Bolsonaro precisa de "uma boa dose de humildade" e reconhecer que foi eleito para governar todo o Brasil e para todos os brasileiros.

Witzel

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), afirmou que o discurso descentralizador entoado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, simbolizado pelo bord�o "mais Brasil, menos Bras�lia", se limita �s palavras, sem que haja materializa��o na pr�tica, em especial na condu��o das privatiza��es.

"O discurso mais Brasil, menos Bras�lia fica s� na fala do ministro Guedes. A descentraliza��o das privatiza��es poderia ocorrer com apoio dos Estados empoderados, como Rio Grande do Sul e S�o Paulo, que poderiam ajudar na modelagem", afirmou.

Witzel citou como exemplo o Porto do Rio de Janeiro, que, segundo ele, poderia ser privatizado pelo Estado se o governo federal permitisse.

O governador fluminense tamb�m criticou as declara��es pol�micas do presidente Jair Bolsonaro, sem citar nenhuma especificamente. "Ele tem de ter as responsabilidades do mandato de presidente. O povo tem pressa, o povo mais pobre tem pressa de ter emprego", disse.

O governador tucano do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, tamb�m esteve presente no evento.


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