
"N�o queremos um mil�metro do que � responsabilidade do Executivo, mas queremos que as prerrogativas parlamentares do Congresso Nacional sejam respeitadas. Cria-se conflitos onde n�o existe em um Pa�s com 11 milh�es de desempregados. N�o podemos discutir uma coisa criada para viralizar o �dio, que � essa quest�o de parlamentarismo branco. Essas teses s�o criadas para arranjar alvos para que os presidentes da C�mara, Senado e Supremo sejam atacados. Isso s� atrasa as solu��es", disse Maia em entrevista coletiva ap�s sua palestra.
O presidente da C�mara foi al�m: "n�o temos os recursos e a estrutura que o entorno do governo tem para viralizar tantas fake news como tem sido feito nas �ltimas semanas. Desde o in�cio o entorno governo tem operado uma estrat�gia nas redes sociais para criar as institui��es como inimigos da sociedade, o que n�o � verdade"
Sobre os motivos da convoca��o para os atos, Maia citou como exemplo o "parlamentarismo branco". "Essas teses s�o criadas para que o Congresso, o presidente da C�mara, do Senado e do Supremo sejam atacados", afirmou. "Eu sou contra o parlamentarismo. O Parlamento precisa dar muitos passos para recuperar a credibilidade", disse Maia.
No in�cio de sua fala, o deputado falou sobre a CPI das Fake News e disse que a tecnologia virou um campo de ataque �s pessoas. "Nada disso custa pouco. Um rob� custa U$ 12 por m�s".
Alvo
Mesmo ap�s o acordo entre o presidente Jair Bolsonaro e o Congresso que resultou na manuten��o aos vetos ao Or�amento Impositivo e definiu uma nova partilha do or�amento, lideran�as e deputados bolsonaristas mantiveram os atos e o tom agressivo contra o Congresso.
"Eles inventam essas mat�rias para poder ter alvo. Transformam temas falsos em verdades nas redes sociais para gerar um inimigo contra o governo, como se a gente quisesse tirar as prerrogativas do presidente da Rep�blica. De forma alguma", disse o parlamentar.
Maia tamb�m criticou diretamente o General Augusto Heleno, chefe do Gabinete da Seguran�a Institucional, que a acusou o Congresso de chantagear o Executivo. Foi ap�s a declara��o que os atos ganharam for�a nas redes sociais. Segundo o presidente da C�mara, Heleno deveria ser o "ministro do equil�brio", mas se tornou o "ministro do desequil�brio".
O an�ncio do PIB pelo IBGE de crescimento 1,1% tamb�m foi alvo de Maia. "O governo prometeu muito, n�o entregou. Tinha uma previs�o de crescimento de 2,5% e cresceu 1,1%".
Apesar das cr�ticas, Maia disse que o ministro da Economia, Paulo Guedes, � um "ponto de equil�brio". Mesmo assim, o presidente da C�mara insinuou que Guedes tentou jogar a culpa pela demora na aprova��o das reformas no Parlamento. "O ministro Paulo Guedes disse que temos 15 semanas. L�gico, j� que eles perderam o ano passado inteiro".
Durante sua palestra, o presidente da C�mara tamb�m criticou o ministro da Educa��o, Abrahan Weintraub. "� ruim um minist�rio daquela import�ncia ser tratado de forma ideol�gica". O evento come�ou com a apresenta��o de um v�deo da Funda��o Fernando Henrique Cardoso que criticou a "onda global de governos autorit�rios" e pediu "respeito �s diverg�ncias. Pol�tica n�o � guerra".
Em seguida, FHC disse que o Brasil est� em um "imbr�glio" e que o Pa�s est� "sem rumo". "Quando o presidente n�o exerce o poder pol�tico, outras for�as exercem", afirmou.