Maia: O grande desafio � reorganizar o Estado brasileiro e isso � conflituoso

O presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o grande desafio do Congresso neste ano � reorganizar as contas p�blicas e voltou reafirmar a necessidade da reforma administrativa do governo para avan�ar. "O que cabe ao Parlamento � reorganizar o Estado", disse, acrescentando que "isso � algo conflituoso".

"A reforma tribut�ria acho que o governo acabou tendo sorte porque nossa proposta que trata de bens e servi�os j� foi apresentada", disse lembrando que o governo deve enviar ainda esta semana o projeto que unifica PIS e Cofins.

"Ficamos aguardando a reforma administrativa do governo", disse. Segundo ele, ser� necess�rio coragem para enfrentar essa pauta.

Maia disse ainda que o governo precisar� de outras a��es al�m das reformas para enfrentar a atual crise. Ele n�o quis especificar quais seriam essas a��es. "Certamente o governo tem outras a��es que vai precisar tomar nos pr�ximos dias", disse. "N�o sei, n�o vou ficar me intrometendo porque v�o dizer que eu estou me colocando onde n�o devo", respondeu ao ser questionado quais a��es. "Acho que existem outros projetos que v�o poder ser votados no curto prazo. Agora, preciso que esse encaminhamento seja coordenado pelo Poder Executivo", afirmou.

PEC Emergencial

Rodrigo Maia (DEM-RJ) tamb�m defendeu a aprova��o da Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) da Emerg�ncia Fiscal para dar ao governo instrumentos para frear o avan�o de gastos obrigat�rios, como sal�rios do funcionalismo, e conseguir destinar mais recursos para investimentos.

"O grande desafio � reduzir gastos do governo para transferir mais a sa�de, educa��o, seguran�a", disse.

Em evento promovido pelo Todos pela Educa��o, Maia ressaltou que, embora economistas ressaltem que o n�mero de matr�culas de crian�as deve cair nos pr�ximos anos com o envelhecimento da popula��o, o Brasil ainda precisa de recursos para a educa��o.

"Por isso, em 2026, precisaremos dar outro passo", disse o presidente da C�mara (sem dar detalhes de qual seria esse "outro passo"), em refer�ncia ao ano em que ser� poss�vel alterar a regra do teto de gastos.