Dirigentes petistas defendem o adiamento das pr�vias que v�o escolher o candidato do partido na disputa pela Prefeitura de S�o Paulo por causa do risco de contamina��o pelo coronav�rus.
O assunto j� foi levado por algumas lideran�as petistas da capital, como o vereador Reis, at� o presidente do diret�rio municipal da legenda, La�rcio Ribeiro.
Ribeiro vai conversar com o ex-ministro da Sa�de Arthur Chioro para ter uma opini�o t�cnica sobre o risco de contamina��o - outro ex-ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, est� entre os postulantes � vaga.
Segundo o dirigente petista, existe a possibilidade de que os �ltimos debates entre os pr�-candidatos marcados para este fim de semana sejam cancelados em fun��o da doen�a. Alguns desses eventos chegaram a reunir mais de 500 pessoas em ambientes fechados. Ribeiro, no entanto, afirmou que por enquanto as pr�vias, marcadas para o dia 22, est�o mantidas.
Aliados de Jilmar Tatto, franco favorito na disputa interna do partido, apontam outro risco para petistas pedirem o adiamento, o de o ex-secret�rio municipal de Transportes vencer as pr�vias ainda no primeiro turno.
Advers�rios de Tatto em S�o Paulo e integrantes da dire��o nacional do partido avaliam que a confirma��o da candidatura do ex-secret�rio pode colocar o PT em posi��o de isolamento na capital e levar a sigla a uma derrota hist�rica na cidade mais importante do Brasil.
Para seus advers�rios, Tatto, que ao lado dos irm�os Arcelino, Enio e Nilto domina o PT na zona sul - batizada de "tattol�ndia" -, tem maioria absoluta no diret�rio municipal de S�o Paulo, mas carece de densidade eleitoral.
Na elei��o para senador em 2018 ele ficou em s�timo lugar, com apenas 6% dos votos. Petistas temem que, com Tatto, o partido perca a hegemonia da esquerda na capital e fique atr�s da chapa do PSOL, que deve ser formada por Guilherme Boulos e Luiza Erundina. O ex-secret�rio, no entanto, tem apoio dos presidentes estadual e nacional do PT, Luiz Marinho e Gleisi Hoffmann, respectivamente.
Setores do partido contr�rios � candidatura de Tatto querem ganhar tempo para construir uma alternativa que tenha mais viabilidade eleitoral.
POL�TICA