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Estado de Minas POL�TICA

'Infelizmente algumas mortes ter�o. Paci�ncia', diz Bolsonaro

Na ter�a-feira, 24, Bolsonaro fez um pronunciamento em rede nacional de r�dio e TV pregando a reabertura de escolas e do com�rcio


postado em 27/03/2020 18:43 / atualizado em 27/03/2020 23:46

Na terça-feira, 24, Bolsonaro fazer um pronunciamento em rede nacional de rádio e TV pregando a reabertura de escolas e do comércio(foto: Evaristo Sá/AFP)
Na ter�a-feira, 24, Bolsonaro fazer um pronunciamento em rede nacional de r�dio e TV pregando a reabertura de escolas e do com�rcio (foto: Evaristo S�/AFP)
O presidente Jair Bolsonaro voltou a pedir nesta sexta-feira, 27, o fim do isolamento social como m�todo para conter o avan�o do novo coronav�rus e afirmou que "infelizmente" alguns brasileiros ir�o morrer ao contrair a doen�a.

"Infelizmente algumas mortes ter�o, paci�ncia, acontece, e vamos tocar o barco. As consequ�ncias, depois dessas medidas equivocadas, v�o ser muito mais danosas do que o pr�prio v�rus", disse o presidente em entrevista ao apresentador Jos� Luiz Datena durante programa Brasil Urgente, da Band. Bolsonaro afirmou ainda que a popula��o tem de retomar o trabalho.

"O brasileiro quer trabalhar, esse neg�cio de confinamento a� tem que acabar, temos que voltar �s nossas rotinas. Deixem os pais, os velhinhos, os av�s em casa e vamos trabalhar. Algumas mortes ter�o, mas acontece, paci�ncia".

Na ter�a-feira, 24, Bolsonaro fazer um pronunciamento em rede nacional de r�dio e TV pregando a reabertura de escolas e do com�rcio. Na quinta, 26, o Planalto lan�ou campanha publicit�ria chamada "O Brasil n�o pode parar" para defender a flexibiliza��o do isolamento social.

A estrat�gia do Planalto vai na contram�o do esfor�o mundial para o combate � propaga��o da doen�a e levou o governo federal a um embate com governadores dos Estados. O presidente afirmou que as pessoas correm o risco de perder o emprego se o per�odo de isolamento social for prolongado, porque a economia j� est� parando. "O que vai acontecer com o Brasil? V�o quebrar o Brasil por causa do v�rus", disse ele.

Na entrevista a Datena, Bolsonaro afirmou, ainda, que est� havendo um "verdadeiro alarmismo" por parte de autoridades que incentivam o isolamento social sem prazo para terminar. "N�o podemos agir irresponsavelmente", insistiu ele, ao afirmar que h� pessoas que querem se "esconder" atr�s do v�rus.

"T� errado esse m�todo do confinamento, mas os governadores t�m liberdade para fazer isso a�. T� faltando bom senso por parte de algumas autoridades do Executivo estaduais e municipais", afirmou. "A gente estava decolando na economia, criamos mais de um milh�o de empregos ano passado. Perdemos j� tudo isso a�. Por qu�? Alguns agindo de forma a�odada. Fazendo concorr�ncia: eu fechei tudo no meu munic�pio. N�o deu certo."

Para o presidente, o coronav�rus � como uma chuva, na qual � imposs�vel n�o se molhar. "N�o podemos agir dessa maneira irrespons�vel. O v�rus, mais forte ou mais fraco vem. � igual uma chuva, vai aparecer, voc� vai se molhar e toca o barco e n�o pode simplesmente se esconder, se enclausurar", disse ele.

Defendendo incisivamente que as pessoas voltem ao trabalho, Bolsonaro lembrou que n�o pode fazer tudo que quer, j� que precisa ouvir seus ministros, mas disse que aos poucos est� conseguindo convencer seu primeiro escal�o. "Estou conseguindo cada vez mais convencer nossos ministros, ent�o, estamos tomando provid�ncias para que quem tem emprego v� trabalhar. Depois que perder, vai levar anos para conseguir novamente de volta", afirmou.

Para ele, a aceita��o popular em rela��o �s mudan�as propostas tem sido "excelente". "O Brasil tem que trabalhar. Quem tem condi��o fica em casa. Agora, a massa do povo n�o tem como se sustentar", afirmou. S�o os mais pobres que querem voltar a trabalhar", disse. Bolsonaro citou os caminhoneiros e disse que o ministro da Infraestrutura Tarc�sio Freitas tem se reunido com secret�rios de transporte dos Estados para tratar disso. "Ent�o, estamos fazendo nossa parte", disse.

Pesquisa da universidade de Oxford � chute, diz Bolsonaro
Na entrevista, Bolsonaro disse ainda que o governador de S�o Paulo, Jo�o Doria, precisa tomar um "comprimido de humildade" e p�s em d�vida o n�mero de casos do novo coronav�rus em S�o Paulo. Dados oficiais do governo paulista indicam que o Estado tem 1223 casos casos confirmados da doen�a. O n�mero de mortes subiu para 68. Para Bolsonaro, Doria virou um "papagaio de audit�rio", que s� quer aparecer na crise do coronav�rus.

O presidente chamou de "chute" o resultado da pesquisa feita pela universidade de Oxford que projetou 478 mil mortes pelo novo coronav�rus no Brasil. "No mundo todo tem umas 20 e poucas mil pessoas (mortas por covid-19). Ent�o porque 400 mil no Brasil? N�o, eu n�o acredito. Isso � chute, deve ter algum interesse econ�mico em jogo para desestimular qualquer pessoa de investir no Brasil, tentar quebrar nosso neg�cio que temos em alguns pa�ses", opinou Bolsonaro.


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