Na �ltima sess�o como senadora, Ju�za Selma (Podemos-MT) votou "n�o" ao Or�amento de Guerra, uma aposta do governo federal para separar os gastos relacionados � covid-19 e autorizar o Banco Central a comprar d�vidas de empresas.
Selma foi cassada pela Justi�a Eleitoral em dezembro, mas ganhou uma sobrevida de quatro meses no mandato at� a Mesa Diretora do Senado oficializar o afastamento, nesta quarta-feira, 15. Como a decis�o precisa ser publicada no Di�rio Oficial, a parlamentar ainda teve uma �ltima chance para votar.
O voto contra a PEC seguiu orienta��o do Podemos, partido de Selma. A legenda � contra o conte�do da proposta por considerar a medida como um "cheque em branco" ao Banco Central. Al�m disso, a bancada de Selma se manifestou contra a vota��o de uma emenda constitucional em sess�o remota.
Sem vit�ria na Justi�a Eleitoral, Selma tamb�m foi derrotada na vota��o do Senado. A PEC foi aprovada em primeiro turno por 58 votos a 21. A proposta precisar� de uma segunda vota��o, marcada para a sexta-feira, 17. No segundo turno, por�m, Mato Grosso deve ter apenas dois senadores votando.
O substituto de Selma ser� Carlos F�varo (PSD), terceiro colocado nas elei��es de outubro para a vaga, por decis�o do Supremo Tribunal Federal. Ele ainda precisa, no entanto, ser diplomado pela Justi�a Eleitoral para s� depois assumir o mandato. F�varo ficar� na cadeira deixada por Selma at� a realiza��o de uma nova elei��o, sem data marcada.
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